Economia

Confiança do consumidor do Brasil sobe em maio

O Índice da Situação Atual (ISA) também apresentou ganhos, porém de apenas 0,8 ponto, atingindo 65,5 pontos


	Consumidores: com elevação de 5,3 pontos, o Índice de Expectativas (IE)registrou a maior alta desde outubro de 2011
 (Getty Images)

Consumidores: com elevação de 5,3 pontos, o Índice de Expectativas (IE)registrou a maior alta desde outubro de 2011 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 08h56.

São Paulo - As expectativas melhoraram com força e a confiança do consumidor brasileiro registrou alta em maio, após dois meses seguidos de queda, apontou a Fundação Getulio Vargas nesta terça-feira.

A FGV informou que seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,5 pontos em maio, atingindo 67,9 pontos.

Com elevação de 5,3 pontos, o Índice de Expectativas (IE)registrou a maior alta desde outubro de 2011 e foi o destaque neste mês, chegando a 71,1 pontos.

Este é o maior nível desde junho de 2015 (73,1). O Índice da Situação Atual (ISA) também apresentou ganhos, porém de apenas 0,8 ponto, atingindo 65,5 pontos.

"Pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes. Como o novo governo não teve tempo para mudanças parece que o desfecho da primeira fase do processo de impeachment alterou positivamente o humor de uma parcela dos consumidores", explicou a coordenadora da sondagem do consumidor da FGV, Viviane Seda Bittencourt, em nota.

Os consumidores vivem agora as expectativas em torno do governo do presidente interino Michel Temer, que defende a reforma da Previdência e redução dos gastos públicos. No Ministério da Fazenda assumiu Henrique Meirelles, que indicou Ilan Goldfjan para assumir o Banco Central.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasMercado financeiro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor