Economia

Confiança do consumidor atinge 150 pontos em agosto

Em agosto do ano passado, a confiança era de 155 pontos

Loja de eletrônicos: paixão nacional crescente (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Loja de eletrônicos: paixão nacional crescente (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 17h36.

São Paulo - O Índice Nacional de Confiança do Consumidor subiu para 150 pontos em agosto, ante 147 em julho, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pelo Istituto Ipsos. Em agosto do ano passado, a confiança era de 155 pontos.

Entre os destaques, a confiança dos consumidores do Norte foi a maior entre as regiões, com 200 pontos em agosto, ante 185 em julho. A Região Sudeste aparece em segundo, com 159 pontos em agosto, ante 149 em julho, seguida pelo Sul, com 152 pontos (163 em julho), e o Nordeste, com 122 pontos (126 em julho).

De acordo com o levantamento, a classe C é a mais otimista entre as faixas de renda, com 155 pontos em agosto, ante 153 em julho, seguida pelas classes A/B, com 143 pontos (138 em julho), e D/E, com 133 pontos (128 em julho).

Em agosto, 38% dos entrevistados responderam que se sentiam mais seguros no emprego, contra 27% que disseram se sentir menos seguros. Ao todo, 3,1% dos consultados disseram conhecer alguém que tinha perdido o emprego no mês. Os consumidores também foram questionados sobre a intenção de compras de eletrodomésticos.

Do total, 43% responderam estar mais dispostos a adquirir eletrodomésticos em agosto (46% em julho) e 30% disseram estar menos dispostos (28% em julho). Sobre sua própria situação financeira, 49% dos entrevistados disseram que a consideravam boa, ante 52% em julho. Entre os consultados, 28% responderam que sua situação financeira estava ruim em agosto, ante 25% em julho.


A confiança do consumidor sobre o futuro da economia de sua região caiu - 39% consideravam em agosto que ela iria ficar mais forte, contra 41% em julho. Os que acreditam que ela vai ficar mais fraca se mantiveram em 13%. Sobre sua condição financeira pessoal para os próximos seis meses, 50% achavam que ela iria melhorar em agosto, contra 53% em julho. Os que acham que ela iria piorar se mantiveram em 12%.

A pesquisa foi realizada com mil pessoas, por meio de entrevistas domiciliares, em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior brasileiro. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais. O índice varia de 0 a 200 pontos, sendo que níveis acima dos 100 pontos são avaliados como otimistas, e abaixo desse patamar, pessimistas.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaIndicadores econômicosNível de confiança

Mais de Economia

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito