Economia

Confiança do comércio tem menor nível desde janeiro, diz FGV

Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil teve em agosto queda de 1 ponto, atingindo 82,4 pontos

Comércio: 9 dos 13 segmentos pesquisados apresentaram queda na confiança (Foto/Getty Images)

Comércio: 9 dos 13 segmentos pesquisados apresentaram queda na confiança (Foto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 08h59.

São Paulo - A confiança do comércio brasileiro recuou em agosto pela quarta vez consecutiva e foi ao menor nível desde janeiro, uma vez que a incerteza ainda prevalece sobre o setor, apontaram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta sexta-feira.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil teve em agosto queda de 1 ponto, atingindo 82,4 pontos.

"Enquanto na indústria a crise política deflagrada em maio parece coisa do passado, entre consumidores e no comércio o efeito do aumento da incerteza ainda causa preocupação e afeta a confiança", disse o superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr, em nota.

Apesar da inflação e da taxa de juros baixos, Campelo destacou que, depois do período de liberação de recursos de contas inativas do FGTS, o comércio aguarda novas notícias que deem mais segurança sobre sustentabilidade da recuperação econômica.

Em agosto, 9 dos 13 segmentos pesquisados apresentaram queda, com piora tanto das expectativas quanto das avaliações sobre a situação atual.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) recuou 1,8 ponto, para 77,4 pontos, menor nível desde março; enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) cedeu 0,3 ponto, para 88,1 pontos, mínima desde julho de 2016.

Nesta semana, a FGV informou que a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) apontou melhora pelo segundo mês seguido em agosto, porém dados nesta sexta-feira mostraram que a confiança do consumidor também caiu ao menor nível desde janeiro, uma vez que os consumidores permaneceram cautelosos diante do desemprego elevado.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConfiançaeconomia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasNível de confiança

Mais de Economia

Lula diz que governo e Congresso não gostam de cortes, mas que medidas são importantes

Qual será o valor do salário mínimo em 2025?

Olaf Scholz questiona tarifa da UE e propõe acordo com a China sobre carros elétricos

Serviços funerários entram na alíquota reduzida da reforma tributária