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Confiança do comércio cai no tri e tem menor nível histórico

Icom caiu 3,4% na média do trimestre concluído em julho, frente ao mesmo período do ano passado

Em maio, as vendas no varejo brasileiro registraram estabilidade, mas a expectativa é que os dados referentes a junho devem mostrar efeitos negativos das manifestações (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 09h06.

São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,4 por cento na média do trimestre concluído em julho, frente ao mesmo período do ano passado, ao passar de 125,3 pontos para 121,1 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em março de 2010, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).

No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em junho em comparação com igual trimestre de 2012, a FGV havia anunciado recuo de 3,0 por cento.

"A diminuição da confiança do comércio foi determinada pela piora na percepção em relação ao momento presente, possivelmente em decorrência das manifestações populares de junho e julho. As expectativas em relação aos meses seguintes pouco se alteraram", destacou a FGV.

O indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- registrou 92,6 pontos, o menor patamar da série histórica. Isso representou queda de 4,6 por cento em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior, ante recuo de 3,9 por cento em junho.

Já o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,6 por cento em julho na comparação com um ano antes, para 149,5 pontos, ante queda de 2,5 por cento em junho.

Por sua vez, o setor de Varejo Restrito teve baixa de 5,9 por cento no trimestre concluído em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 5,7 por cento em junho.

No Varejo Ampliado, que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 4,7 por cento no indicador trimestral até julho, após ter registrado queda de 4,2 por cento no período de três meses encerrado em junho.

Já no Atacado o índice de confiança caiu 0,7 por cento no trimestre até julho, repetindo resultado anterior.

"Em linhas gerais, o resultado de julho mostra perda de fôlego do movimento de aceleração que se desenhava no comércio, impulsionado pela recuperação de vendas do segmento de Hiper e Supermercados", completou a FGV.

Em maio, as vendas no varejo brasileiro registraram estabilidade, mas a expectativa é que os dados referentes a junho devem mostrar efeitos negativos das manifestações públicas, que fecharam lojas em todo o país no mês passado.

A queda da confiança vem sendo generalizada em vários setores, em meio à insatisfação com a atual situação econômica do país e a inflação elevada.

Na segunda-feira, a FGV mostrou que a confiança da indústria atingiu o menor nível desde julho de 2009 ao recuar 4,0 por cento em julho ante o final do mês anterior. Nesta manhã, o Índice de Confiança de Serviços também mostrou retração, de 6,4 por cento em julho.

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São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,4 por cento na média do trimestre concluído em julho, frente ao mesmo período do ano passado, ao passar de 125,3 pontos para 121,1 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em março de 2010, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).

No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em junho em comparação com igual trimestre de 2012, a FGV havia anunciado recuo de 3,0 por cento.

"A diminuição da confiança do comércio foi determinada pela piora na percepção em relação ao momento presente, possivelmente em decorrência das manifestações populares de junho e julho. As expectativas em relação aos meses seguintes pouco se alteraram", destacou a FGV.

O indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- registrou 92,6 pontos, o menor patamar da série histórica. Isso representou queda de 4,6 por cento em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior, ante recuo de 3,9 por cento em junho.

Já o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,6 por cento em julho na comparação com um ano antes, para 149,5 pontos, ante queda de 2,5 por cento em junho.

Por sua vez, o setor de Varejo Restrito teve baixa de 5,9 por cento no trimestre concluído em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 5,7 por cento em junho.

No Varejo Ampliado, que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 4,7 por cento no indicador trimestral até julho, após ter registrado queda de 4,2 por cento no período de três meses encerrado em junho.

Já no Atacado o índice de confiança caiu 0,7 por cento no trimestre até julho, repetindo resultado anterior.

"Em linhas gerais, o resultado de julho mostra perda de fôlego do movimento de aceleração que se desenhava no comércio, impulsionado pela recuperação de vendas do segmento de Hiper e Supermercados", completou a FGV.

Em maio, as vendas no varejo brasileiro registraram estabilidade, mas a expectativa é que os dados referentes a junho devem mostrar efeitos negativos das manifestações públicas, que fecharam lojas em todo o país no mês passado.

A queda da confiança vem sendo generalizada em vários setores, em meio à insatisfação com a atual situação econômica do país e a inflação elevada.

Na segunda-feira, a FGV mostrou que a confiança da indústria atingiu o menor nível desde julho de 2009 ao recuar 4,0 por cento em julho ante o final do mês anterior. Nesta manhã, o Índice de Confiança de Serviços também mostrou retração, de 6,4 por cento em julho.

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