Confiança do comércio cai 2,8% no trimestre ante 2012
Icom passou de 125,8 pontos para 122,2 pontos no trimestre até agosto
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 08h51.
São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 2,8 por cento na média do trimestre concluído em agosto frente ao mesmo período do ano passado, ao passar de 125,8 pontos para 122,2 pontos, informou nesta quarta-fera a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).
Apesar da queda, o resultado mostra melhora em relação ao período de três meses findos em julho, quando houve queda de 3,4 por cento, para o menor nível da série histórica iniciada em março de 2010.
"O resultado geral da pesquisa indica que o setor opera em ritmo de atividade moderado, com possibilidade de aceleração ao longo do terceiro trimestre", avaliou a FGV.
O indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- registrou 93,3 pontos, queda de 3,5 por cento em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior, ante recuo de 4,6 por cento em julho.
"A recuperação deste indicador sugere o retorno do setor a um ritmo de atividade moderado no terceiro trimestre de 2013", disse a FGV.
Já o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,5 por cento em agosto na comparação com um ano antes, para 151,1 pontos, ante recuo de 2,6 por cento em julho.
Por sua vez, o setor de Varejo Restrito teve baixa de 4,0 por cento no trimestre concluído em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 5,9 por cento em julho.
No Varejo Ampliado, que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 3,6 por cento no indicador trimestral até agosto, após ter registrado queda de 4,7 por cento no período de três meses encerrado em julho.
Já no Atacado, o índice de confiança caiu 1,6 por cento no trimestre até agosto, depois de perder 0,7 por cento no resultado de três meses anterior.
Em junho, as vendas no varejo brasileiro cresceram abaixo do esperado, 0,5 por cento, em mais uma evidência de que a recuperação da atividade continuava sem fôlego.
A baixa confiança tem agido como um peso sobre a economia nos últimos meses, com queda tanto entre empresas quanto consumidores principalmente após os protestos em junho.
Pesquisa da Reuters apontou que a economia provavelmente acelerou no segundo trimestre, crescendo 0,9 por cento, mas deve perder fôlego rapidamente no restante do ano, tendo uma expansão de apenas 0,1 por cento no terceiro trimestre e encerrando 2013 com expansão de 2,1 por cento.
O IBGE divulga os números do PIB do segundo trimestre na próxima sexta-feira.
São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 2,8 por cento na média do trimestre concluído em agosto frente ao mesmo período do ano passado, ao passar de 125,8 pontos para 122,2 pontos, informou nesta quarta-fera a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).
Apesar da queda, o resultado mostra melhora em relação ao período de três meses findos em julho, quando houve queda de 3,4 por cento, para o menor nível da série histórica iniciada em março de 2010.
"O resultado geral da pesquisa indica que o setor opera em ritmo de atividade moderado, com possibilidade de aceleração ao longo do terceiro trimestre", avaliou a FGV.
O indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- registrou 93,3 pontos, queda de 3,5 por cento em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior, ante recuo de 4,6 por cento em julho.
"A recuperação deste indicador sugere o retorno do setor a um ritmo de atividade moderado no terceiro trimestre de 2013", disse a FGV.
Já o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,5 por cento em agosto na comparação com um ano antes, para 151,1 pontos, ante recuo de 2,6 por cento em julho.
Por sua vez, o setor de Varejo Restrito teve baixa de 4,0 por cento no trimestre concluído em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 5,9 por cento em julho.
No Varejo Ampliado, que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 3,6 por cento no indicador trimestral até agosto, após ter registrado queda de 4,7 por cento no período de três meses encerrado em julho.
Já no Atacado, o índice de confiança caiu 1,6 por cento no trimestre até agosto, depois de perder 0,7 por cento no resultado de três meses anterior.
Em junho, as vendas no varejo brasileiro cresceram abaixo do esperado, 0,5 por cento, em mais uma evidência de que a recuperação da atividade continuava sem fôlego.
A baixa confiança tem agido como um peso sobre a economia nos últimos meses, com queda tanto entre empresas quanto consumidores principalmente após os protestos em junho.
Pesquisa da Reuters apontou que a economia provavelmente acelerou no segundo trimestre, crescendo 0,9 por cento, mas deve perder fôlego rapidamente no restante do ano, tendo uma expansão de apenas 0,1 por cento no terceiro trimestre e encerrando 2013 com expansão de 2,1 por cento.
O IBGE divulga os números do PIB do segundo trimestre na próxima sexta-feira.