A FGV destaca que houve avanço em sete dos 17 segmentos pesquisados na Sondagem do Comércio (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 09h02.
Rio de Janeiro - A confiança do empresário do comércio evoluiu desfavoravelmente em março, quando avaliado em médias móveis.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV), para o trimestre encerrado em março, foi de -2,3%, em comparação ao resultado do mesmo período do ano anterior, a terceira piora consecutiva do indicador.
Em fevereiro, a taxa havia sido de -0,9% na mesma base de comparação. "O resultado geral da pesquisa revela um ritmo de atividade entre moderado e forte ao final do primeiro trimestre do ano e expectativas menos otimistas em relação aos
próximos meses.", informou a FGV, em nota oficial.
Em março, o Icom ficou em 121,7 pontos, contra 122,7 pontos do mês anterior. No Varejo Restrito, na comparação com o mesmo período de 2012, a queda passou de -1,5% no trimestre terminado em fevereiro para um recuo de 2,3% nos três meses terminados em março de 2013.
Já no Varejo Ampliado - que inclui veículos, motos e peças e material para construção - as taxas passaram de -1,5% em fevereiro para -2,8% em março.
No segmento de material para construção, as taxas interanuais passaram de -6,8% para -8,0%, enquanto o de veículos, motos passou de 2,8% para -1,0%, após cinco meses de taxas positivas.
A FGV destaca que houve avanço em sete dos 17 segmentos pesquisados na Sondagem do Comércio. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em março ficou 4,1% superior ao do mesmo período do ano anterior.
Em fevereiro, a variação havia sido de 3,2% na mesma comparação. Na média do trimestre terminado em março, 17,3% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 17,9%, como fraca.
Já o Índice de Expectativa (IE-COM), que junto com o ISA-COM compõe o ICOM, caiu 6,4% em fevereiro ante queda de 3,8% no mês anterior.
Entre os quesitos integrantes do índice, aquele que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora da comparação interanual entre fevereiro e março, ao passar de -5,4% para -8,1%.