Economia

Confiança de serviços volta a subir em maio, diz FGV

ICS subiu 0,5 ponto e foi a 84,7 pontos em maio, depois de ter interrompido série de três altas no mês passado, e puxado pelo percepção de situação atual

Confiança de serviços: resultado deste mês decorreu principalmente da melhora de 1,3 ponto do Índice de Situação Atual (iStock/Thinkstock)

Confiança de serviços: resultado deste mês decorreu principalmente da melhora de 1,3 ponto do Índice de Situação Atual (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 30 de maio de 2017 às 08h47.

São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil subiu em maio, recuperando parte da queda de abril, com melhora da percepção sobre a situação atual, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O ICS subiu 0,5 ponto e foi a 84,7 pontos em maio, depois de ter interrompido série de três altas no mês passado.

"Os indicadores de maio, apoiados sobretudo na percepção sobre o ambiente corrente de negócios do setor, confirmam a tendência de melhora gradual e suave da confiança das empresas de serviços que vem sendo observada ao longo dos cinco primeiros meses do ano", disse o consultor do FGV/IBRE, em nota, Silvio Sales.

O resultado deste mês decorreu principalmente da melhora de 1,3 ponto do Índice de Situação Atual (ISA-S), chegando a 77,9 pontos, com avanço sobre a situação atual dos negócios.

Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-S) teve queda de 0,4 ponto, para 91,7 pontos, com recuo do otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes.

Além disso, a FGV informou que o indicador de perspectivas para o emprego no setor, que tinha mostrado sinais de melhora no final do primeiro trimestre, consolidou os ganhos no segundo trimestre.

"A diferença em pontos entre a proporção de empresas que pretendem aumentar o quadro de pessoal e a das que preveem reduzi-lo nos meses seguintes... é a menos negativa desde fevereiro de 2015", informou.

Sales ressalta, porém, que esses dados ainda não captaram integralmente as possíveis consequências da crise política que pressiona o presidente Michel Temer.

"Cabe lembrar que os resultados deste mês não captam inteiramente os possíveis efeitos sobre o humor empresarial decorrentes do recrudescimento da incerteza no campo político", informou.

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