Economia

Confiança de serviços recua pelo 2° mês consecutivo, diz FGV

ICS caiu 1,4 ponto em novembro e foi a 77,5 pontos, após perda de 1,7 ponto no mês anterior

Serviços: em setembro, o volume do setor no Brasil recuou 0,3 por cento, segundo mês seguido de perdas (Reza Estakhrian/Getty Images)

Serviços: em setembro, o volume do setor no Brasil recuou 0,3 por cento, segundo mês seguido de perdas (Reza Estakhrian/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 08h51.

São Paulo - As expectativas pioraram em novembro e o Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil apresentou queda pelo segundo mês seguido, após sete altas consecutivas, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O ICS caiu 1,4 ponto em novembro e foi a 77,5 pontos, após perda de 1,7 ponto no mês anterior.

O destaque para o resultado foi o Índice de Expectativas (IE-S), que recuou 2,2 pontos, para 84,5 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,6 ponto, para 70,9 pontos.

"A percepção de continuidade da tendência de enfraquecimento do nível de atividade vem impactando negativamente a visão das empresas em relação aos meses seguintes. Com isso, o cenário é ainda de queda na atividade real do setor no último trimestre do ano", disse em nota o consultor do FGV/IBRE Silvio Sales.

Em setembro, o volume do setor de serviços no Brasil recuou 0,3 por cento, segundo mês seguido de perdas, ainda que com menor força.

O setor de serviços é mais um a mostrar perdas da confiança em novembro, depois do consumidor, da construção e do comércio.

Os indícios de esgotamento da confiança em novembro trouxeram um sinal de alerta, em meio ao desalento da população que pode dificultar ainda mais a retomada da economia brasileira, jogada na recessão desde o ano passado.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasServiços

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra