Economia

Confiança da zona do euro atinge máxima recorde em julho

O Executivo da União Europeia afirmou em sua pesquisa mensal que o sentimento nos 19 países do bloco monetário subiu a 119,0 pontos em julho

Bandeiras da UNião Europeia em Bruxelas
24/3/2021 REUTERS/Yves Herman (Yves Herman/Reuters)

Bandeiras da UNião Europeia em Bruxelas 24/3/2021 REUTERS/Yves Herman (Yves Herman/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de julho de 2021 às 08h44.

O sentimento econômico da zona do euro atingiu máxima recorde em julho, mostraram nesta quinta-feira estimativas da Comissão Europeia, mas a queda no otimismo entre os consumidores e a taxa mais lenta de aumento pode sinalizar que o pico está se aproximando rápido.

O Executivo da União Europeia afirmou em sua pesquisa mensal que o sentimento nos 19 países do bloco monetário subiu a 119,0 pontos em julho, recorde desde que os dados começaram a ser coletados em 1985. Em junho, a leitura de 117,9 já havia sido máxima de 21 anos.

Entretanto, conforme o impacto positivo da reabertura das atividades econômicas começa a perder força e crescem os temores em torno da variante Delta do coronavírus, o sentimento melhorou a um ritmo mais lento.

"Comparado com os últimos meses, a melhora mais recente foi muito mais fraca, sugerindo que o indicador está se aproximando de seu pico", disse a Comissão Europeia em comunicado.

A alta no sentimento geral foi contida por uma queda na confiança dos consumidores, depois de cinco meses de ganhos, em parte devido à avaliação pior das famílias sobre a situação econômica futura e de planos para fazer grandes compras.

  • Juros, dólar, inflação, BC, Selic. Entenda todos os termos da economia e como eles afetam o seu bolso. Assine a EXAME 
Acompanhe tudo sobre:economia-internacionalEuropaUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor