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Confiança da indústria tem maior queda desde junho, diz FGV

Com recuo de 3,4%, Índice de Confiança da Indústria foi a 83 pontos em fevereiro, ante 85,9 pontos no mês anterior

Indústria: resultado foi determinado principalmente pela piora das expectativas sobre os próximos meses (zhudifeng/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 09h02.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) brasileira recuou 3,4 por cento em fevereiro, maior queda desde junho, voltando a mostrar fragilidade do setor depois de um alívio no início do ano no indicador.

O ICI foi a 83,0 pontos neste mês, contra 85,9 pontos em janeiro, quando registrou alta de 1,9 por cento sobre o mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O resultado foi determinado principalmente pela piora das expectativas sobre os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) teve queda de 4,9 por cento no período, para 81,9 pontos, sendo que o indicador de produção prevista exerceu o maior peso.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,1 por cento, a 84,0 pontos, com destaque para o indicador que mede a satisfação com o ambiente geral de negócios.

"A piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses reflete o desânimo de um setor que está há seis trimestres sem crescer e com perspectivas ainda negativas no curto prazo, a despeito da evolução favorável ao setor das taxas de câmbio recentemente", disse o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., em nota.

A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,4 ponto percentual, para 81,6 por cento em fevereiro.

A indústria tem sido um dos pontos mais fracos da economia brasileira. Em 2014 o setor registrou queda de 3,2 por cento, pior resultado em cinco anos, e a perspectiva é de nova contração neste ano.

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O resultado foi determinado principalmente pela piora das expectativas sobre os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) teve queda de 4,9 por cento no período, para 81,9 pontos, sendo que o indicador de produção prevista exerceu o maior peso.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,1 por cento, a 84,0 pontos, com destaque para o indicador que mede a satisfação com o ambiente geral de negócios.

"A piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses reflete o desânimo de um setor que está há seis trimestres sem crescer e com perspectivas ainda negativas no curto prazo, a despeito da evolução favorável ao setor das taxas de câmbio recentemente", disse o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., em nota.

A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,4 ponto percentual, para 81,6 por cento em fevereiro.

A indústria tem sido um dos pontos mais fracos da economia brasileira. Em 2014 o setor registrou queda de 3,2 por cento, pior resultado em cinco anos, e a perspectiva é de nova contração neste ano.

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