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Confiança da indústria cai 1,1% em junho

Segundo Fundação Getúlio Vargas, ICI recuou para o menor nível desde julho de 2012

Operários trabalham em linha de montagem de uma fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná (Rodolfo Buhrer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 09h22.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,1 por cento em junho em relação ao registrado no final do mês anterior, ao passar de 105,0 pontos para 103,8 pontos, menor nível desde julho de 2012, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira.

Em maio, o ICI havia subido 0,8 por cento ante o mês anterior, depois de ter recuado 0,8 por cento em abril.

"O resultado geral sinaliza que, após a aceleração observada no início do ano, a indústria apresenta um ritmo moderado de atividade na virada entre o primeiro e o segundo semestre", destacou a FGV.

Em junho, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,9 por cento, para 104,8 pontos. O indicador que mais contribuiu para esse resultado foi o que mede o nível de estoques.

A proporção de empresas que avaliam que estão com estoques excessivos aumentou de 7,7 por cento, em maio, para 8,2 por cento, em junho, enquanto aquelas que estimam seu nível de estoques como insuficiente caiu de 6,2 por cento para 5,7 por cento.

Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,3 por cento, para 102,8 pontos. O destaque para esse resultado ficou com as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes, com queda de 2,6 por cento, a quarta seguida.

A proporção de empresas que esperam melhora do ambiente de negócios diminuiu, de 53,3 por cento para 47,0 por cento, mas também caiu a parcela das empresas prevendo piora, 7,2 por cento para 4,7 por cento.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,4 por cento em junho, ante 84,6 por cento em maio.

De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira subiu 1,8 por cento em abril sobre março, o segundo mês seguido de crescimento. Isso ajudou a economia a iniciar o segundo trimestre com expansão, segundo o indicador de atividade do Banco Central.

Mas, apesar do cenário melhor, analistas ainda mantêm a cautela, aguardando para ver se essa recuperação da indústria é sustentável.

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São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,1 por cento em junho em relação ao registrado no final do mês anterior, ao passar de 105,0 pontos para 103,8 pontos, menor nível desde julho de 2012, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira.

Em maio, o ICI havia subido 0,8 por cento ante o mês anterior, depois de ter recuado 0,8 por cento em abril.

"O resultado geral sinaliza que, após a aceleração observada no início do ano, a indústria apresenta um ritmo moderado de atividade na virada entre o primeiro e o segundo semestre", destacou a FGV.

Em junho, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,9 por cento, para 104,8 pontos. O indicador que mais contribuiu para esse resultado foi o que mede o nível de estoques.

A proporção de empresas que avaliam que estão com estoques excessivos aumentou de 7,7 por cento, em maio, para 8,2 por cento, em junho, enquanto aquelas que estimam seu nível de estoques como insuficiente caiu de 6,2 por cento para 5,7 por cento.

Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,3 por cento, para 102,8 pontos. O destaque para esse resultado ficou com as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes, com queda de 2,6 por cento, a quarta seguida.

A proporção de empresas que esperam melhora do ambiente de negócios diminuiu, de 53,3 por cento para 47,0 por cento, mas também caiu a parcela das empresas prevendo piora, 7,2 por cento para 4,7 por cento.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,4 por cento em junho, ante 84,6 por cento em maio.

De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira subiu 1,8 por cento em abril sobre março, o segundo mês seguido de crescimento. Isso ajudou a economia a iniciar o segundo trimestre com expansão, segundo o indicador de atividade do Banco Central.

Mas, apesar do cenário melhor, analistas ainda mantêm a cautela, aguardando para ver se essa recuperação da indústria é sustentável.

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