Economia

Confiança da indústria avança 1,1 ponto em dezembro, diz FGV

A confiança avançou em 8 dos 19 principais segmentos da pesquisa


	Trabalhador da indústria: a confiança avançou em 8 dos 19 principais segmentos da pesquisa da FGV
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Trabalhador da indústria: a confiança avançou em 8 dos 19 principais segmentos da pesquisa da FGV (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 08h28.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,1 ponto em dezembro ante novembro, passando de 74,8 pontos para 75,9 pontos, informou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado segue-se a uma alta de 3,1 pontos em outubro e a uma queda de 1,4 ponto em novembro.

A alta do ICI na margem foi determinada pelo aumento de 1,9 ponto do Índice de Expectativas (IE), para 77 pontos, e de 0,4 ponto do Índice da Situação Atual (ISA), para 75,2 pontos. A confiança avançou em 8 dos 19 principais segmentos da pesquisa.

"A alta do ICI no quarto trimestre traz boas notícias, como o movimento no sentido de normalização dos estoques e alguma melhora das expectativas. Porém, como os indicadores da pesquisa visitaram seus mínimos históricos ao longo do segundo semestre, e a alta é tímida, há que se esperar por novos avanços para se confirmar uma mudança de trajetória", afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria de Transformação da FGV/IBRE.

Após recuar 4,5 pontos no mês anterior, o indicador que capta as expectativas do setor com relação à evolução do emprego nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a alta do IE entre novembro e dezembro, ao passar de 77,5 para 80,9 pontos.

Os demais indicadores integrantes do IE, expectativas de produção para os três meses seguintes e de situação dos negócios para os seis meses seguintes, também subiram.

O indicador de nível de estoques, único componente do ISA com evolução favorável no mês, passou de 125,5 para 121,6 pontos, com diminuição da proporção de empresas com estoques excessivos e aumento da parcela de empresas com estoques insuficientes.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) alcançou 75,1% em dezembro, 0,5 ponto porcentual acima do nível de novembro, quando havia atingido o mínimo histórico.

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