Economia

Confiança da indústria atinge o melhor nível desde abril de 2011

Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela CNI, subiu 0,7 ponto em relação a dezembro e chegou a 59 pontos no começo de 2018

Indústria brasileira: de acordo com a CNI, a confiança é maior nas grandes empresas (Dado Galdieri/Bloomberg)

Indústria brasileira: de acordo com a CNI, a confiança é maior nas grandes empresas (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 11h12.

Brasília - O otimismo dos executivos nas fábricas melhorou pelo sexto mês seguido e já é o melhor desde abril de 2011, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu 0,7 ponto em relação a dezembro e chegou a 59 pontos no começo de 2018.

Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo do setor, o Icei tem inclusive se distanciado da média histórica de 54,1 pontos do indicador. Na comparação com janeiro de 2017, a alta foi de 8,9 pontos.

De acordo com a CNI, a confiança é maior nas grandes empresas, que obtiveram 61,1 pontos no Icei de janeiro, seguida pelas médias (57,6 pontos) e pequenas (55,9 pontos).

Dentre os componentes do Icei, o Índice de Condições Atuais cresceu 0,2 pontos e chegou a 53,1 pontos em janeiro, completando cinco meses consecutivos acima da linha divisória dos 50 pontos.

Esse indicador mede a avaliação dos empresários sobre as condições correntes de seus negócios e da economia brasileira. Em relação a janeiro de 2017, a melhora foi de 11,9 pontos.

Já o Índice de Expectativas, que mede as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses, cresceu 1 ponto em relação a dezembro e chegou a 62 pontos no começo deste ano. Esse é o melhor resultado para o indicador desde fevereiro de 2013.

Na comparação com janeiro do ano passado, a evolução das expectativas foi de 7,3 pontos. "As expectativas melhoraram porque os empresários percebem melhora em suas condições de negócios e, a partir disso, projetam um futuro mais promissor", afirmou, em nota, o economista da CNI, Marcelo Azevedo.

Foram ouvidas 2.772 empresas entre os dias 3 e 16 de janeiro, sendo 1.091 pequenas companhias, 1.046 médias e 653 firmas de grande porte.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaConfiançaeconomia-brasileiraIndústriaNível de confiança

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor