Concessão de novas ferrovias deverá ser de 35 anos
Lançado em agosto, o Programa de Investimentos em Logística prevê que as ferrovias receberão R$ 91 bilhões em investimentos por meio de Parcerias Público Privadas (PPP)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h10.
Brasília – A ferrovia que ligará Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde, em Belém (PA), será o primeiro dos 12 trechos ferroviários a serem licitados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Segundo o presidente da empresa, Bernardo Figueiredo, a previsão é que os primeiros estudos sobre a estrada devam ser publicados na semana que vem.
“Provavelmente, o período de concessão será de 35 anos”, disse Figueiredo, hoje (18), após participar de seminário de infraestrutura no Itamaraty. Com ligação ferroviária, será criada uma alternativa para o transporte de grãos, minérios e para a produção siderúrgica que, atualmente, escoa pelo Porto de Itaqui (MA). “É um projeto ainda desconhecido, mas será piloto para discussões mais intensivas com o mercado”, acrescentou o presidente da EPL.
Açailândia serve de ligação da Ferrovia Norte Sul e da Estrada de Ferro Carajás com o Porto de Itaqui. “A [futura] ferrovia representará uma extensão da Norte Sul, e criará uma opção para [as cargas] saírem por Belém”, explicou Bernardo Figueiredo. Administrada pela Companhia Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Carajás é o único acesso ferroviário a Itaqui.
Lançado em agosto, o Programa de Investimentos em Logística prevê que as ferrovias receberão R$ 91 bilhões em investimentos por meio de Parcerias Público Privadas (PPP). As 12 frentes de investimento abrangem 10 mil quilômetros de estradas de ferro.
Entre as 12 frentes previstas estão os ramos norte e sul da Ferroanel, em São Paulo; e o acesso ao Porto de Santos, desde Ribeirão Pires, passando por Raiz da Serra e Cubatão. Há também a ligação entre Mato Grosso, onde é grande a produção de grãos, e a região de Lucas do Rio Verde. Com isso, o país poderá escoar de forma rápida mais de 37 milhões de toneladas de grãos.
Há, ainda, ferrovias que ligarão Uruaçu (GO), Corinto (MG) e Campos (RJ) com os portos de Vitória (ES) e do Rio de Janeiro. Recife, onde está prevista a chegada da Ferrovia Transnordestina, será o destino de outra estrada de ferro, que se estenderá até Belo Horizonte (MG) via Salvador (BA), passando por Aracaju (SE) e Maceió (AL).
A Região Sul será beneficiada com uma ferrovia que vai de Porto de Rio Grande (RS) até São Paulo, passando por Porto Alegre (RS) e Mafra (SC), de onde será feita uma ramificação até Maracaju (MS).
Brasília – A ferrovia que ligará Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde, em Belém (PA), será o primeiro dos 12 trechos ferroviários a serem licitados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Segundo o presidente da empresa, Bernardo Figueiredo, a previsão é que os primeiros estudos sobre a estrada devam ser publicados na semana que vem.
“Provavelmente, o período de concessão será de 35 anos”, disse Figueiredo, hoje (18), após participar de seminário de infraestrutura no Itamaraty. Com ligação ferroviária, será criada uma alternativa para o transporte de grãos, minérios e para a produção siderúrgica que, atualmente, escoa pelo Porto de Itaqui (MA). “É um projeto ainda desconhecido, mas será piloto para discussões mais intensivas com o mercado”, acrescentou o presidente da EPL.
Açailândia serve de ligação da Ferrovia Norte Sul e da Estrada de Ferro Carajás com o Porto de Itaqui. “A [futura] ferrovia representará uma extensão da Norte Sul, e criará uma opção para [as cargas] saírem por Belém”, explicou Bernardo Figueiredo. Administrada pela Companhia Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Carajás é o único acesso ferroviário a Itaqui.
Lançado em agosto, o Programa de Investimentos em Logística prevê que as ferrovias receberão R$ 91 bilhões em investimentos por meio de Parcerias Público Privadas (PPP). As 12 frentes de investimento abrangem 10 mil quilômetros de estradas de ferro.
Entre as 12 frentes previstas estão os ramos norte e sul da Ferroanel, em São Paulo; e o acesso ao Porto de Santos, desde Ribeirão Pires, passando por Raiz da Serra e Cubatão. Há também a ligação entre Mato Grosso, onde é grande a produção de grãos, e a região de Lucas do Rio Verde. Com isso, o país poderá escoar de forma rápida mais de 37 milhões de toneladas de grãos.
Há, ainda, ferrovias que ligarão Uruaçu (GO), Corinto (MG) e Campos (RJ) com os portos de Vitória (ES) e do Rio de Janeiro. Recife, onde está prevista a chegada da Ferrovia Transnordestina, será o destino de outra estrada de ferro, que se estenderá até Belo Horizonte (MG) via Salvador (BA), passando por Aracaju (SE) e Maceió (AL).
A Região Sul será beneficiada com uma ferrovia que vai de Porto de Rio Grande (RS) até São Paulo, passando por Porto Alegre (RS) e Mafra (SC), de onde será feita uma ramificação até Maracaju (MS).