Comércio entre Brasil e EUA vai a US$ 88,7 bi e bate recorde em 2022, diz Amcham
A participação americana na corrente do Brasil subiu para 14,6%, atingindo o nível mais elevado desde o início da pandemia
Brasil – EUA: Em 2022, as importações brasileiras de origem americana alcançaram o recorde de US$ 51,3 bilhões (AFP/AFP)
13 de janeiro de 2023, 15h37
As trocas comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos em 2022 atingiram o nível histórico de US$ 88,7 bilhões, de acordo com análise do Monitor de Comércio Brasil-EUA da Amcham. O levantamento mostra que o valor superou em US$ 18,2 bilhões (25 8%) o recorde anterior, estabelecido em 2021.
O crescimento das exportações do Brasil para o mundo foi de 19 3% enquanto para os Estados Unidos foi de 20,2%, de acordo com o Monitor. Já o aumento das importações totais brasileiras foi de 24,3%, enquanto o das compras vindas dos Estados Unidos foi de 30,3%.
Com isso, a participação americana na corrente do Brasil subiu para 14,6%, atingindo o nível mais elevado desde o início da pandemia.
"Os resultados sem precedentes em todos os principais indicadores do comércio bilateral revelam o momento de forte dinamismo das relações econômicas entre os dois países, bem como o aumento da relevância dos Estados Unidos para o comércio exterior brasileiro", afirma o novo CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, em nota. "Para 2023, projetamos uma certa estabilidade nos fluxos bilaterais, com valores próximos aos recordes do ano passado", acrescentou.
Em 2022, as importações brasileiras de origem americana alcançaram o recorde de US$ 51,3 bilhões, incremento de 30,3% sobre o ano anterior. O aumento médio dos preços de 35,6% explica em grande parte esse crescimento, sobretudo para fertilizantes, combustíveis e carvão.
Por sua vez, as exportações do Brasil para os Estados Unidos saltaram 20,2% em relação a 2021, atingindo o valor inédito de US$ 37,4 bilhões, puxado tanto pelo aumento de preços como pelo crescimento do volume das exportações, que ocorreu em 7 dos 10 principais itens embarcados para os Estados Unidos.
Apesar do valor histórico da corrente bilateral, o Brasil acumulou um saldo negativo também sem precedentes de US$ 13,9 bilhões, quase 70% maior que em 2021.
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