Comércio entre Brasil e África cresce 85% em seis anos
Segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, ainda há espaço para ampliar o intercâmbio comercial entre as duas regiões
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 20h32.
Brasília - O comércio bilateral entre Brasil e África cresceu 85% em seis anos e atingiu US$ 26 bilhões em 2012. Já o comércio do continente sul-americano com os países africanos foi US$ 39 bilhões em 2011 e cresceu 75% entre 2006 e aquele ano, segundo dados mais recentes do Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, subsecretária-geral de Política do Itamaraty, ainda há espaço para ampliar o intercâmbio comercial entre as duas regiões e esse será um dos temas discutidos na 3ª Cúpula América do Sul-África, que começa na quarta-feira (20) e vai até sexta (23) em Malabo, capital da Guiné Equatorial.
“O crescimento do comércio reflete uma tendência da última década entre os países do Sul. Cresceu também [o comércio] com os países árabes e a Ásia, com destaque para a China. O espaço para continuar crescendo é grande, pois a tendência é que o poder aquisitivo [dessas populações] se amplie. Deve aumentar a demanda por bens de consumo e bens de capital”, disse a embaixadora.
A Cúpula América do Sul-África, que reunirá 76 países – 64 africanos e 12 latino-americanos – tratará de parcerias econômicas em uma mesa redonda sobre infraestrutura, energia e transportes e em painéis sobre oportunidades de comércio e investimento e agricultura e inovação.
Participarão das discussões empresários, associações empresariais, autoridades e instituições internacionais voltadas para financiamento de projetos de desenvolvimento. Segundo a embaixadora foram convidados para participar da mesa redonda representantes de companhias aéreas. “A conectividade entre as regiões ainda é um desafio”, disse.
O evento que reúne líderes africanos e sul-americanos ocorre desde 2006 alternadamente entre os dois continentes. A segunda edição, em 2009, foi sediada em Isla Margarita, na Venezuela. A primeira em Abuja, na Nigéria. Este ano, o Sudão do Sul participará pela primeira vez do encontro. No fim da cúpula, os países participantes divulgarão uma declaração conjunta.
A cúpula também marcará a segunda visita da presidenta Dilma Rousseff à África desde o início do seu governo. A primeira foi em outubro de 2011, quando a presidenta visitou Moçambique, Angola e África do Sul. No último país, ela participou da Cúpula do Ibas, grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul, principais democracias emergentes.
Dilma deve retornar à África mais duas vezes este ano. Em março, a presidenta irá às reuniões da Cúpula Brics (Brasil, Rússía, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul. De acordo com a embaixadora Maria Edileuza Reis, em maio Dilma participará das comemorações dos 50 anos da União Africana, em Addis Abeba, capital da Etiópia.
De acordo com Maria Edileuza, a viagem da presidenta na próxima semana, além de mais duas programadas para o continente africano este ano, “reforça a prioridade que o Brasil dá à África em sua política exterior”. A presidenta manteve a viagem na agenda apesar de ter se acidentado e machucado o pé.
Segundo a embaixadora, juntos, os continentes sul-americano e africano reúnem um Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) de US$ 6 trilhões e uma população de 1,4 bilhão de pessoas.
Brasília - O comércio bilateral entre Brasil e África cresceu 85% em seis anos e atingiu US$ 26 bilhões em 2012. Já o comércio do continente sul-americano com os países africanos foi US$ 39 bilhões em 2011 e cresceu 75% entre 2006 e aquele ano, segundo dados mais recentes do Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, subsecretária-geral de Política do Itamaraty, ainda há espaço para ampliar o intercâmbio comercial entre as duas regiões e esse será um dos temas discutidos na 3ª Cúpula América do Sul-África, que começa na quarta-feira (20) e vai até sexta (23) em Malabo, capital da Guiné Equatorial.
“O crescimento do comércio reflete uma tendência da última década entre os países do Sul. Cresceu também [o comércio] com os países árabes e a Ásia, com destaque para a China. O espaço para continuar crescendo é grande, pois a tendência é que o poder aquisitivo [dessas populações] se amplie. Deve aumentar a demanda por bens de consumo e bens de capital”, disse a embaixadora.
A Cúpula América do Sul-África, que reunirá 76 países – 64 africanos e 12 latino-americanos – tratará de parcerias econômicas em uma mesa redonda sobre infraestrutura, energia e transportes e em painéis sobre oportunidades de comércio e investimento e agricultura e inovação.
Participarão das discussões empresários, associações empresariais, autoridades e instituições internacionais voltadas para financiamento de projetos de desenvolvimento. Segundo a embaixadora foram convidados para participar da mesa redonda representantes de companhias aéreas. “A conectividade entre as regiões ainda é um desafio”, disse.
O evento que reúne líderes africanos e sul-americanos ocorre desde 2006 alternadamente entre os dois continentes. A segunda edição, em 2009, foi sediada em Isla Margarita, na Venezuela. A primeira em Abuja, na Nigéria. Este ano, o Sudão do Sul participará pela primeira vez do encontro. No fim da cúpula, os países participantes divulgarão uma declaração conjunta.
A cúpula também marcará a segunda visita da presidenta Dilma Rousseff à África desde o início do seu governo. A primeira foi em outubro de 2011, quando a presidenta visitou Moçambique, Angola e África do Sul. No último país, ela participou da Cúpula do Ibas, grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul, principais democracias emergentes.
Dilma deve retornar à África mais duas vezes este ano. Em março, a presidenta irá às reuniões da Cúpula Brics (Brasil, Rússía, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul. De acordo com a embaixadora Maria Edileuza Reis, em maio Dilma participará das comemorações dos 50 anos da União Africana, em Addis Abeba, capital da Etiópia.
De acordo com Maria Edileuza, a viagem da presidenta na próxima semana, além de mais duas programadas para o continente africano este ano, “reforça a prioridade que o Brasil dá à África em sua política exterior”. A presidenta manteve a viagem na agenda apesar de ter se acidentado e machucado o pé.
Segundo a embaixadora, juntos, os continentes sul-americano e africano reúnem um Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) de US$ 6 trilhões e uma população de 1,4 bilhão de pessoas.