Comércio do Rio prevê crescimento de 5% com Olimpíadas
A expectativa pode ser ampliada conforme o desempenho positivo que o Brasil eventualmente tenha nas competições esportivas
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 17h06.
A proximidade da Olimpíada , cuja cerimônia de abertura ocorrerá no dia 5 de agosto, no Estádio do Maracanã, animou o comércio lojista do Rio de Janeiro, que prevê aumento de 5% nas vendas durante os Jogos.
A expectativa pode ser ampliada conforme o desempenho positivo que o Brasil eventualmente tenha nas competições esportivas, disse hoje (28) o presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), Aldo Gonçalves.
Pesquisa feita pelo Centro de Estudos do CDL-Rio revelou que mais de 70% dos 500 lojistas da capital fluminense apostam na Olimpíada para incrementar as vendas. “Os Jogos Olímpicos sempre motivam o consumidor . Tem mais movimento e mais turistas”.
Gonçalves argumentou que o fato de a maioria das competições ocorrer no Rio de Janeiro, à exceção apenas dos jogos de futebol, ao contrário do que sucedeu na Copa do Mundo , em 2014, favorece o comércio. Outro fator que contribui para o desempenho positivo do setor, segundo ele, é o público. “O público da Olimpíada é diferente do público da Copa. Não há aquela bagunça dos torcedores de futebol. É um público mais seleto.”
Os empresários acreditam que os produtos com mais saída durante os Jogos Olímpicos serão artigos esportivos, roupas de atletas, tênis e artigos temáticos em verde e amarelo, além de brinquedos, com destaque para bonecos alusivos à festa.
Copa do Mundo
De acordo com Aldo Gonçalves, a perspectiva é “desovar” um pouco do material estocado na Copa, “porque o Brasil perdeu logo no início. O Brasil perdeu e acabou a motivação”.
O estoque resultante do fraco desempenho do Brasil na Copa do Mundo chegou a cerca de R$ 12,8 milhões no estado do Rio de Janeiro e R$ 5,7 milhões na capital. Segundo o Centro de Estudos do CDL-Rio, esse encalhe inclui camisetas, cornetas, canetas, chinelos, canecas, bonés, bandeiras para carro, linha pet e outros itens temáticos.
Somente em uma loja, mais de 1,8 mil bolas ficaram encalhadas, o que equivale a cerca de 65% do produto comprado pela empresa. Em outro estabelecimento, sobraram nas prateleiras 130 mil uniformes, correspondendo a 50% do que o lojista esperava vender.
Quase 80% dos produtos encalhados foram canetas, chaveiros e botons. Os lojistas consultados pelo Centro de Estudos do CDL-Rio são dos ramos de eletroeletrônicos, artigos esportivos, decoração, roupas, calçados, papelaria.
Camelôs
Aldo Gonçalves informou que o maior problema enfrentado pelo comércio formal durante eventos como a Olimpíada é a concorrência desleal dos camelôs. “Os camelôs vendem qualquer produto, enquanto os licenciados, vendidos pelos estabelecimentos comerciais, são mais caros. Os camelôs, que oferecem produtos pirateados, dão muito trabalho. Eles aproveitam a oportunidade.”
Para o presidente do CDL-Rio, a informalidade costuma aumentar muito em épocas de grande fluxo de turistas. Acrescentou que aumento o número de camelôs no centro e nos demais bairros do Rio de Janeiro. “Isso atrapalha muito o comércio”, concluiu Gonçalves.
A proximidade da Olimpíada , cuja cerimônia de abertura ocorrerá no dia 5 de agosto, no Estádio do Maracanã, animou o comércio lojista do Rio de Janeiro, que prevê aumento de 5% nas vendas durante os Jogos.
A expectativa pode ser ampliada conforme o desempenho positivo que o Brasil eventualmente tenha nas competições esportivas, disse hoje (28) o presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), Aldo Gonçalves.
Pesquisa feita pelo Centro de Estudos do CDL-Rio revelou que mais de 70% dos 500 lojistas da capital fluminense apostam na Olimpíada para incrementar as vendas. “Os Jogos Olímpicos sempre motivam o consumidor . Tem mais movimento e mais turistas”.
Gonçalves argumentou que o fato de a maioria das competições ocorrer no Rio de Janeiro, à exceção apenas dos jogos de futebol, ao contrário do que sucedeu na Copa do Mundo , em 2014, favorece o comércio. Outro fator que contribui para o desempenho positivo do setor, segundo ele, é o público. “O público da Olimpíada é diferente do público da Copa. Não há aquela bagunça dos torcedores de futebol. É um público mais seleto.”
Os empresários acreditam que os produtos com mais saída durante os Jogos Olímpicos serão artigos esportivos, roupas de atletas, tênis e artigos temáticos em verde e amarelo, além de brinquedos, com destaque para bonecos alusivos à festa.
Copa do Mundo
De acordo com Aldo Gonçalves, a perspectiva é “desovar” um pouco do material estocado na Copa, “porque o Brasil perdeu logo no início. O Brasil perdeu e acabou a motivação”.
O estoque resultante do fraco desempenho do Brasil na Copa do Mundo chegou a cerca de R$ 12,8 milhões no estado do Rio de Janeiro e R$ 5,7 milhões na capital. Segundo o Centro de Estudos do CDL-Rio, esse encalhe inclui camisetas, cornetas, canetas, chinelos, canecas, bonés, bandeiras para carro, linha pet e outros itens temáticos.
Somente em uma loja, mais de 1,8 mil bolas ficaram encalhadas, o que equivale a cerca de 65% do produto comprado pela empresa. Em outro estabelecimento, sobraram nas prateleiras 130 mil uniformes, correspondendo a 50% do que o lojista esperava vender.
Quase 80% dos produtos encalhados foram canetas, chaveiros e botons. Os lojistas consultados pelo Centro de Estudos do CDL-Rio são dos ramos de eletroeletrônicos, artigos esportivos, decoração, roupas, calçados, papelaria.
Camelôs
Aldo Gonçalves informou que o maior problema enfrentado pelo comércio formal durante eventos como a Olimpíada é a concorrência desleal dos camelôs. “Os camelôs vendem qualquer produto, enquanto os licenciados, vendidos pelos estabelecimentos comerciais, são mais caros. Os camelôs, que oferecem produtos pirateados, dão muito trabalho. Eles aproveitam a oportunidade.”
Para o presidente do CDL-Rio, a informalidade costuma aumentar muito em épocas de grande fluxo de turistas. Acrescentou que aumento o número de camelôs no centro e nos demais bairros do Rio de Janeiro. “Isso atrapalha muito o comércio”, concluiu Gonçalves.