Economia

Comércio com Rússia pode crescer para US$ 10 bi, diz Dilma

Em 2013, a corrente de comércio entre os dois países chegou a US$ 5,650 bilhões, segundo dados do MDIC


	Reunião: Dilma apresentou as "inúmeras oportunidades" para aportes dos dois países
 (Wilson Dias/ABr)

Reunião: Dilma apresentou as "inúmeras oportunidades" para aportes dos dois países (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 15h49.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta que o comércio bilateral entre Brasil e Rússia deve ser aumentado e, ao lado do presidente Vladimir Putin, colocou como meta ampliá-lo para US$ 10 bilhões.

"Desde a primeira visita (ao Brasil) do presidente Putin, em 2004, nosso comércio bilateral mais que dobrou", declarou Dilma. "Concordamos na necessidade de aumentá-lo e diversificá-lo para uma meta de US$ 10 bilhões".

Em 2013, a corrente de comércio entre os dois países chegou a US$ 5,650 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Putin participa hoje de uma visita de Estado ao Brasil. Ele chegou ao Planalto pouco depois das 11 horas e teve reuniões de trabalho com Dilma e com ministros dos dois países.

Em seu discurso, Dilma comemorou também a assinatura de um plano de ação de cooperação econômica e comercial, que possibilitará o "aumento recíproco de investimentos diretos".

Nas reuniões que manteve com Putin nesta manhã, a presidente afirmou que transmitiu ao presidente da Rússia as "inúmeras oportunidades" para aportes daquele país nos campos de energia e infraestrutura.

"Áreas nas quais as empresas russas poderão aumentar sua participação em concessões de petróleo, portos e ferrovias", pontuou a presidente. "O Brasil e a Rússia concordaram em discutir perspectivas de cooperação econômica", acrescentou.

A presidente argumentou ainda que a parceria entre as duas nações não se resume apenas a trocas comerciais. Putin ainda tem agenda no País nesta semana. Hoje ele embarca para Fortaleza, onde participa da cúpula do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

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