Economia

Combustível traz tendência de alta nos IGPs

A alta dos combustíveis foi responsável por um impacto de 0,08 ponto porcentual do índice que subiu 0,44% em dezembro


	Bomba de gasolina: nos preços ao consumidor, a gasolina, que teve alta de 0,85%, contribuiu com 0,02 ponto porcentual 
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Bomba de gasolina: nos preços ao consumidor, a gasolina, que teve alta de 0,85%, contribuiu com 0,02 ponto porcentual  (REUTERS/Sergio Moraes)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 12h49.

Rio - O impacto do reajuste dos combustíveis começa a aparecer nos indicadores de inflação. Na manhã desta segunda-feira, 16, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), que subiu 0,44% em dezembro. E a alta dos combustíveis foi responsável por um impacto de 0,08 ponto porcentual, calculou o superintendente adjunto de inflação da FGV, Salomão Quadros.

Nos preços do atacado (que respondem por 60% dos IGPs), a alta da gasolina (1,47%) influenciou o IPA em 0,02 ponto porcentual. Já o diesel, que subiu 2,93%, causou um impacto de 0,09 ponto porcentual.

Nos preços ao consumidor (que formam 30% dos IGPs), o diesel tem peso quase nulo, mas a gasolina, que teve alta de 0,85%, contribuiu com 0,02 ponto porcentual do IPC.

Apesar disso, o IGP-10 captou apenas dez dias de preços já reajustados, lembrou Quadros. Isso porque o período de apuração do índice é de 11 de novembro a 10 de dezembro. Com isso, a tendência é de que o impacto se eleve ao longo deste mês, tanto no IGP-M quanto no IGP-DI.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflação

Mais de Economia

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Lula diz que ainda vai decidir nome de sucessor de Campos Neto para o BC

Banco Central aprimora regras de segurança do Pix; veja o que muda

Mais na Exame