Moedas de Real: em 2012, a economia representada pelo pregão eletrônico ficou em R$ 7,8 bilhões e, em 2011, em R$ 8 bilhões (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 18h14.
O pregão eletrônico proporcionou economia de R$ 9,1 bilhões nas compras públicas do governo federal em 2013. As aquisições feitas por essa modalidade somaram R$ 41 bilhões.
Se tivessem sido feitas de acordo com valores de mercado, teriam ficado em 50,1 bilhões, valor 18% maior.
As informações foram divulgadas hoje (10) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Todo ano o órgão divulga a economia obtida, com base em valores de referência no mercado.
Usado na compra de bens e serviços comuns, o pregão eletrônico é uma forma de licitação no modelo menor preço em que os lances são feitos em sessão pública via internet.
Em 2012, a economia representada pelo pregão eletrônico ficou em R$ 7,8 bilhões e, em 2011, em R$ 8 bilhões.
De acordo com o ministério, os principais produtos adquiridos por meio dessa modalidade no ano passado foram artigos para uso médico, dentário e veterinário – compras que movimentaram em torno de R$ 3,9 bilhões. Com relação aos serviços, os mais contratados pela administração pública foram os de engenharia, que somaram R$ 2,3 bilhões.
O pregão eletrônico, considerado rápido e econômico, tem sido a modalidade de compra mais usada pelo governo federal nos últimos anos. Em 2013, respondeu por 60% dos R$ 68,4 milhões em compras. Em 2012, a representatividade foi 46% do total e, em 2011, 48%. Os gastos com compras públicas federais no ano passado foram 5,78% menores que os de 2012 (R$ 72,6 bilhões).