Codefat estima em R$ 20 bi pagamento do abono PIS/Pasep
O PIS é pago em qualquer agência da Caixa Econômica Federal do país, independente do local de cadastro. O Pasep deve ser recebido no Banco do Brasil
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2014 às 16h05.
Brasília - O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou nesta quarta-feira, 11, o calendário de pagamento do abono salarial para o exercício 2014/2015, que começa em 12 de julho deste ano e termina em 30 de junho do ano que vem.
Ao todo, são 25,5 milhões de pessoas que têm direito a receber o benefício de um salário mínimo , quase 10% a mais que o número de trabalhadores que tiveram direito ao abano no exercício anterior.
Podem receber o benefício pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por pelo menos 30 dias em 2013, ganhando, em média, até dois salários mínimos e que estejam inscritos no PIS ou Pasep há cinco anos, ou seja, pelo menos, desde 2008, e ter sido informado corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2013).
O PIS é pago em qualquer agência da Caixa Econômica Federal do país, independente do local de cadastro. O Pasep deve ser recebido no Banco do Brasil.
Para efetuar o saque, os trabalhadores ou servidores públicos precisam apresentar o número do PIS ou Pasep e a carteira de identidade.
O prazo para o saque termina no dia 30 de junho de 2015. Os saques nas agências e nos correspondentes bancários poderão ser feitos de acordo com o mês de aniversário do beneficiário.
Os trabalhadores que têm conta na Caixa e no BB terão o dinheiro creditado direto na conta.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 94% dos trabalhadores sacaram, até o momento, o abono salarial referente ao exercício 2013/2014.
Foram identificados 23,3 milhões de pessoas com direito a receber o benefício.
O prazo termina no dia 30 deste mês. O valor não sacado retorna para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Neste ano, o governo não fez campanhas publicitárias para informar à população do encerramento do prazo para resgatar o benefício.
No entanto, o ministério argumenta que não houve queda no número de trabalhadores que sacaram o benefício.