Fundo eleitoral foi inflacionado para 5,7 bilhões de reais (EXAME/Exame)
Reuters
Publicado em 15 de julho de 2021 às 12h53.
Última atualização em 15 de julho de 2021 às 13h23.
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quinta-feira a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com a previsão de um déficit de 170,47 bilhões de reais para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União (Governo Central) e um fundo eleitoral inflacionado para 5,7 bilhões de reais.
O texto deverá ser votado pelos plenários da Câmara e do Senado ainda nesta quinta-feira, com sessões das duas Casas convocadas para esta tarde.
O texto final da LDO, depois da rejeição de uma série de destaques pela CMO, manteve a previsão das chamadas emendas do relator, em que o relator do Orçamento --que ainda será enviado pelo governo em agosto-- pode remanejar verbas previstas para ministérios para projetos indicados por parlamentares, o que amplia o poder da base do governo no Congresso.
Apesar das críticas feitas por alguns parlamentares de oposição na CMO, a previsão foi mantida.
Outro ponto de crítica foi a ampliação dos recursos previstos para o fundo eleitoral, destinado aos partidos para financiamento de campanhas eleitorais, que chega a 5,7 bilhões. Em 2020, ano de eleições municipais, o fundo ficou em 2 bilhões, depois da repercussão negativa da previsão inicial, de 4 bilhões.
O texto ainda garante recursos para a realização do Censo nacional em 2022. O levantamento nacional, que deveria ter sido feito em 2020, foi cancelado este ano por corte dos recursos previstos inicialmente.
Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.
Toda semana tem um novo episódio do podcast EXAME Política. Clique aqui para ver o canal no Spotify, ou siga em sua plataforma de áudio preferida.