CMN fixa em 4,5% meta de inflação para 2013
A decisão adia a possibilidade defendida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de o país reduzir o alvo para um patamar mais próximo ao dos demais emergentes
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 16h36.
Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu em 4,5 por cento a meta de inflação para 2013, pelo nono ano consecutivo. O intervalo de tolerância será novamente de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a decisão desta quinta-feira vai garantir o controle inflacionário e dar flexibilidade à política monetária "compatível com o Produto e com o cenário internacional de incertezas".
A decisão adia a possibilidade, já defendida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de o país reduzir o alvo para um patamar mais próximo ao dos demais países emergentes.
Apesar de praticar juros que estão entre os mais elevados do mundo, o país ainda trabalha com metas de inflação elevadas --quando considerado o intervalo de tolerância, o teto chega ao desconfortável nível de 6,5 por cento.
"A determinação do governo é em duas direções: manter a inflação controlada, preferencialmente dentro do centro da banda, e a outra é enveredar esforços para menores metas no futuro", acrescentou Holland. "Mas o ambiente internacional obviamente não é adequado."
A previsão no mercado financeiro é de que neste ano a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,16 por cento, segundo o último relatório Focus.
Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu em 4,5 por cento a meta de inflação para 2013, pelo nono ano consecutivo. O intervalo de tolerância será novamente de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a decisão desta quinta-feira vai garantir o controle inflacionário e dar flexibilidade à política monetária "compatível com o Produto e com o cenário internacional de incertezas".
A decisão adia a possibilidade, já defendida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de o país reduzir o alvo para um patamar mais próximo ao dos demais países emergentes.
Apesar de praticar juros que estão entre os mais elevados do mundo, o país ainda trabalha com metas de inflação elevadas --quando considerado o intervalo de tolerância, o teto chega ao desconfortável nível de 6,5 por cento.
"A determinação do governo é em duas direções: manter a inflação controlada, preferencialmente dentro do centro da banda, e a outra é enveredar esforços para menores metas no futuro", acrescentou Holland. "Mas o ambiente internacional obviamente não é adequado."
A previsão no mercado financeiro é de que neste ano a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,16 por cento, segundo o último relatório Focus.