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CMN deve reduzir centro da meta de inflação para 2018

Ao reduzir o centro da meta de inflação para 2018 o governo dá o sinal de que a política monetária continuará apertada por mais tempo

Inflação: a margem de tolerância deve ser de 1,5 ponto percentual, a mesma para 2017 (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 10h03.

São Paulo - O Conselho Monetário Nacional ( CMN ) deve decidir nesta quinta-feira fixar o centro da meta de inflação de 2018 entre 4,0 e 4,25 % pelo IPCA, menor do que o nível de 4,5 % que vigora desde 2005 e fixado até 2017, segundo uma importante fonte da equipe econômica informou à Reuters.

A margem de tolerância deve ser de 1,5 ponto percentual, a mesma para 2017. Segundo a fonte, o grande esforço de desinflação feito pelo Banco Central compreende sobretudo 2015 e 2016, até mesmo "um pouco" de 2017.

"Esse é o grande esforço de conter os efeitos secundários dos reajustes de 2015", explicou a fonte, referindo-se à alta de 10,67 % do ano passado, quando a meta não foi cumprida.

O centro da meta de 4,5 % segue o mesmo desde 2005, quando a banda era de 2,5 pontos percentuais. A margem de 2 pontos passou a valer em 2006, ainda vigente para 2016.

Ao reduzir o centro da meta de inflação para 2018 o governo dá o sinal de que a política monetária continuará apertada por mais tempo, em meio ao cenário de forte recessão.

Até poucos dias atrás, a ideia que predominava na equipe econômica era repetir para 2018 a meta de 2017 --4,5 %, com banda de 1,5 ponto percentual--, mas ela acabou mudando para garantir a mensagem de austeridade.

Nesta semana, o presidente do BC, Ilan Goldfajn , endureceu o discurso e deixou claro que quer levar a inflação para o centro da meta no ano que vem, o que fez os agentes econômicos a passarem a ver que a Selic --a 14,25 % ao ano desde julho passado-- somente irá cair a partir de outubro, e não mais em julho ou agosto como esperavam até então.

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A margem de tolerância deve ser de 1,5 ponto percentual, a mesma para 2017. Segundo a fonte, o grande esforço de desinflação feito pelo Banco Central compreende sobretudo 2015 e 2016, até mesmo "um pouco" de 2017.

"Esse é o grande esforço de conter os efeitos secundários dos reajustes de 2015", explicou a fonte, referindo-se à alta de 10,67 % do ano passado, quando a meta não foi cumprida.

O centro da meta de 4,5 % segue o mesmo desde 2005, quando a banda era de 2,5 pontos percentuais. A margem de 2 pontos passou a valer em 2006, ainda vigente para 2016.

Ao reduzir o centro da meta de inflação para 2018 o governo dá o sinal de que a política monetária continuará apertada por mais tempo, em meio ao cenário de forte recessão.

Até poucos dias atrás, a ideia que predominava na equipe econômica era repetir para 2018 a meta de 2017 --4,5 %, com banda de 1,5 ponto percentual--, mas ela acabou mudando para garantir a mensagem de austeridade.

Nesta semana, o presidente do BC, Ilan Goldfajn , endureceu o discurso e deixou claro que quer levar a inflação para o centro da meta no ano que vem, o que fez os agentes econômicos a passarem a ver que a Selic --a 14,25 % ao ano desde julho passado-- somente irá cair a partir de outubro, e não mais em julho ou agosto como esperavam até então.

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