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CMN amplia limite de empréstimos do BNDES para Vale

A decisão do CMN permite que o limite de endividamento no BNDES seja superado nos financiamentos contratados pela Vale

A exceção havia sido concedida à Petrobras e ao grupo Eletrobrás (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 20h29.

Brasília - O Conselho Monetário Nacional ampliou na quinta-feira o limite de empréstimos que podem ser contratados pela Vale no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Pela regra vigente, o BNDES e os bancos não podem emprestar um volume superior a 25% do seu patrimônio de referência para um mesmo cliente. A decisão do CMN permite que o limite de endividamento no BNDES seja superado nos financiamentos contratados pela Vale.

A exceção havia sido concedida à Petrobras e ao grupo Eletrobrás. A resolução do CMN, entretanto, determinava uma redução do limite para as duas estatais a partir de julho deste ano. Por isso, o conselho decidiu que Eletrobrás e Petrobras continuarão com o benefício até junho de 2015, prazo que também será aplicado para a Vale.

O Chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, Sergio Odilon dos Anjos, disse que a Vale ainda não extrapolou o limite, mas o propósito foi antecipar eventuais interrupções de recursos para a empresa, o que poderia prejudicar uma área considerada importante para o governo. "Não nos preocupam estas três empresas, porque são sólidas e com governança", afirmou. Ele ressaltou que a medida não teve como motivação a crise financeira internacional.

Odilon dos Anjos esclareceu que o governo avaliou o papel do BNDES como banco de fomento e a importância das áreas de atuação das três empresas. "É importante para o País alocar recursos em certos setores."

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A exceção havia sido concedida à Petrobras e ao grupo Eletrobrás. A resolução do CMN, entretanto, determinava uma redução do limite para as duas estatais a partir de julho deste ano. Por isso, o conselho decidiu que Eletrobrás e Petrobras continuarão com o benefício até junho de 2015, prazo que também será aplicado para a Vale.

O Chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, Sergio Odilon dos Anjos, disse que a Vale ainda não extrapolou o limite, mas o propósito foi antecipar eventuais interrupções de recursos para a empresa, o que poderia prejudicar uma área considerada importante para o governo. "Não nos preocupam estas três empresas, porque são sólidas e com governança", afirmou. Ele ressaltou que a medida não teve como motivação a crise financeira internacional.

Odilon dos Anjos esclareceu que o governo avaliou o papel do BNDES como banco de fomento e a importância das áreas de atuação das três empresas. "É importante para o País alocar recursos em certos setores."

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