Economia

Clima econômico piora no Brasil, diz FGV

O indicador caiu de 6,1 para 5,9 pontos entre outubro do ano passado e janeiro deste ano


	Bandeira do Brasil: entre 12 países latino-americanos analisados pela pesquisa, o Brasil tem o quinto maior clima econômico
 (Stock.xchng)

Bandeira do Brasil: entre 12 países latino-americanos analisados pela pesquisa, o Brasil tem o quinto maior clima econômico (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 09h38.

Rio de Janeiro – O Indicador de Clima Econômico registrou leve piora no Brasil, ao cair de 6,1 para 5,9 pontos entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, segundo dados divulgados hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice apresentou melhora na América Latina e no resto do mundo.

No Brasil, a queda foi provocada por reduções nos dois índices que compõem o Indicador de Clima Econômico: o de expectativas, que caiu de 7,3 para 7,2 pontos, e o da situação atual, que caiu de 4,9 para 4,6 pontos. Segundo critérios do indicador, a economia brasileira está na fase de “recuperação” (quando a situação atual está abaixo de 5 pontos e a expectativa, acima desse número).

As outras fases são: “expansão” (quando os dois índices estão acima de 5 pontos), “piora” (quando a situação atual está cima de 5 e a expectativa abaixo) e “recessão” (quando ambos índices estão abaixo de 5 pontos).

Na América Latina, o indicador subiu de 5,2 para 5,5 pontos de outubro de 2012 para janeiro deste ano. Entre 12 países latino-americanos analisados pela pesquisa, o Brasil tem o quinto maior clima econômico, ficando atrás do Paraguai e do Peru (ambos com 7 pontos), Chile (6,6) e Uruguai (6,3).

Já a média mundial do indicador subiu de 4,6 para 5,2 pontos entre outubro de 2012 e janeiro deste ano. Além do Brasil, a Índia foi o único país que registrou queda no indicador (de 5,4 para 5,2) entre os Brics. Os demais tiveram alta: a China passou de 4,7 para 6,1, a Rússia subiu de 4,3 para 5 e a África do Sul aumentou de 2,9 para 4,9.

O Indicador de Clima Econômico é calculado com base em pesquisas feitas com 138 especialistas em economia, em parceria com o instituto alemão Ifo.

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