Clientes bancários reduzem uso do cheque especial
Os juros básicos, que servem de referência para as demais taxas, subiram 2,75 pontos percentuais em 2013
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 12h01.
Brasília - Os brasileiros usaram o 13º salário para pagar crédito rotativo, como o cheque especial, que tem taxa de juros alta.
Com a redução da tomada desses recursos, a taxa média de juros do crédito de todo o sistema financeiro cai.
Essa é a explicação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central , Tulio Maciel, para a redução na taxa média de juros do crédito, em dezembro, mesmo com a alta da taxa básica de juros, a Selic.
Os juros básicos, que servem de referência para as demais taxas, subiram 2,75 pontos percentuais em 2013.
Neste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez novo ajuste na Selic, que ficou em 10,5% ao ano.
“Com a redução da participação dessa modalidade [cheque especial], há redução na média da taxa de juros”, disse Maciel. Em dezembro, o saldo (R$ 20,154 bilhões) do cheque especial caiu 5,1%, em relação a novembro.
Segundo o BC, a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas caiu 0,5 ponto percentual para 38% ao ano, de novembro para dezembro. No caso das empresas, a queda ficou em 0,1 ponto percentual e a taxa em 21,4% ao ano.
Já a taxa do cheque especial subiu 1,5 ponto percentual, de novembro para dezembro, ao alcançar 147,9% ao ano. A taxa do crédito para a compra de veículos permaneceu em 21,3% ao ano.
No caso do crédito pessoal (desconsideradas operações consignadas em folha de pagamento), houve queda de 0,3 ponto percentual para 86,1% ao ano.
A taxa do crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, caiu 0,1 ponto percentual para 24,4% ao ano.
Todas essas taxas são do crédito livre, em que os juros e a destinação de recursos são livremente definidas pelos bancos.
No caso do crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa média de juros subiu 0,1 ponto percentual para 7,7% ao ano para as empresas.
As famílias pagaram taxa média de 7,3% ao ano em dezembro, estável em relação a novembro.
A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, do crédito livre subiu 0,1 ponto percentual para as famílias (6,7%) e caiu 0,2 ponto percentual para as empresas (3,1%).
Brasília - Os brasileiros usaram o 13º salário para pagar crédito rotativo, como o cheque especial, que tem taxa de juros alta.
Com a redução da tomada desses recursos, a taxa média de juros do crédito de todo o sistema financeiro cai.
Essa é a explicação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central , Tulio Maciel, para a redução na taxa média de juros do crédito, em dezembro, mesmo com a alta da taxa básica de juros, a Selic.
Os juros básicos, que servem de referência para as demais taxas, subiram 2,75 pontos percentuais em 2013.
Neste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez novo ajuste na Selic, que ficou em 10,5% ao ano.
“Com a redução da participação dessa modalidade [cheque especial], há redução na média da taxa de juros”, disse Maciel. Em dezembro, o saldo (R$ 20,154 bilhões) do cheque especial caiu 5,1%, em relação a novembro.
Segundo o BC, a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas caiu 0,5 ponto percentual para 38% ao ano, de novembro para dezembro. No caso das empresas, a queda ficou em 0,1 ponto percentual e a taxa em 21,4% ao ano.
Já a taxa do cheque especial subiu 1,5 ponto percentual, de novembro para dezembro, ao alcançar 147,9% ao ano. A taxa do crédito para a compra de veículos permaneceu em 21,3% ao ano.
No caso do crédito pessoal (desconsideradas operações consignadas em folha de pagamento), houve queda de 0,3 ponto percentual para 86,1% ao ano.
A taxa do crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, caiu 0,1 ponto percentual para 24,4% ao ano.
Todas essas taxas são do crédito livre, em que os juros e a destinação de recursos são livremente definidas pelos bancos.
No caso do crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa média de juros subiu 0,1 ponto percentual para 7,7% ao ano para as empresas.
As famílias pagaram taxa média de 7,3% ao ano em dezembro, estável em relação a novembro.
A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, do crédito livre subiu 0,1 ponto percentual para as famílias (6,7%) e caiu 0,2 ponto percentual para as empresas (3,1%).