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Cidade do ES, produtora de petróleo, lidera renda per capita

Alta no preço do petróleo foi responsável por alterações na participação dos municípios no PIB, sendo Presidente Kennedy a cidade com maior PIB per capita

Plataforma de petróleo: o município capixaba de Presidente Kennedy possui PIB per capita de R$ 387,1 mil (Bartek Sadowski/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 09h16.

Rio de Janeiro – A alta no preço do barril de petróleo foi responsável por alterações na participação dos municípios no Produto Interno Bruto ( PIB ) nacional em 2011. O município brasileiro com maior PIB per capita (R$ 387,1 mil), em 2011, foi Presidente Kennedy, no Espírito Santo , cidade produtora de petróleo, seguida pelos municípios de Anchieta e Itapemirim, no mesmo estado.

As rendas gerada pelos municípios de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, de Curitiba, de Belo Horizonte e de Manaus corresponderam a cerca de 25% de toda a geração de riqueza do Brasil em 2011. Esses municípios somavam 13,7% da população.

Com exceção de Manaus, esses municípios concentram suas atividades principalmente nos setores de intermediação financeira, comércio e administração pública. Em Manaus, a economia se mantém entre as atividades de indústria e de serviços.

Os dados fazem parte do cálculo do PIB dos municípios, elaborado desde 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também contribuíram com o levantamento órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a superintendência da Zona Franca de Manaus.

Campos de Goytacazes, no norte fluminense, registrou o maior ganho absoluto de participação (0,2 ponto percentual): atingiu 0,9% em 2011. Mas houve também perdas de participação. O município de Betim, em Minas Gerais, caiu de 0,8% para 0,7%, resultado da retração no segmento do refino de petróleo, causada pela elevação do preço do petróleo, em combinação com o elevado estoque e baixo crescimento da indústria automotiva entre 2010 e 2011.

Segundo o IBGE, dois municípios maranhenses registraram os maiores ganhos de posição no PIB nacional. Por causa do aumento da produção da mandioca, Belágua subiu no ranking dos municípios da posição 4.991 para a 3.849. Já o município de Godofredo Viana saiu da colocação 4.217 para a 3.089, impulsionado pela expansão da extração do ouro.


Os segmentos do comércio e serviços de manutenção e reparação e os serviços de intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados pesaram no município de São Paulo e provocaram a perda de 0,3 ponto percentual, em 2011. Apesar disso, o município continuou como o principal polo industrial do país. A participação relativa é de 7,9% no valor adicionado bruto da indústria no PIB nacional.

O estudo mostra ainda que os últimos 1.323 municípios do ranking respondiam por quase 1% do PIB e por 3,3% da população, em 2011. Nesse grupo, 73,7% eram municípios do Piauí e 62,3% da Paraíba. Para o IBGE, estes dados apontam a concentração da geração interna da renda.

Na região Sudeste, os cinco municípios com maior PIB do Espírito Santo corresponderam a 61,2% do PIB do estado e os do Rio de Janeiro representaram 65%. Já no Norte e Nordeste os cinco maiores concentraram 50% do PIB, com exceção de Tocantins (46,1%) e Bahia (42,6%). Nas regiões Sul e Centro-Oeste, a concentração dos cinco municípios com maior PIB estadual não chegava a 50%, a não ser nos estados do Mato Grosso do Sul (56,8%) e de Goiás (50,7%).

A cidade de Vitória, apesar de ter o PIB per capita mais alto entre as capitais ficou em quarto lugar no estado. O PIB per capita foi calculado pelo quociente entre o valor do PIB do município e a população residente em cada um.

O município de São Desidério, na Bahia, atingiu a primeira colocação na participação no valor adicionado bruto da agropecuária no PIB em 2011, com R$ 832,8 milhões. No ano anterior, tinha ficado em 3º lugar. O município foi o maior produtor de algodão herbáceo do país, respondendo por 14% da produção nacional e 45,1% do estado.

A administração, saúde e educação públicas e seguridade social registrou peso superior a 50% no PIB em todos os municípios de Roraima, com exceção da capital Boa Vista, com 39,8%. Já em 16 capitais o peso foi inferior ao valor nacional. Em Vitória ficou em 4,4%, em São Paulo 5,9% e Curitiba, no Paraná, 7,4%.

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Rio de Janeiro – A alta no preço do barril de petróleo foi responsável por alterações na participação dos municípios no Produto Interno Bruto ( PIB ) nacional em 2011. O município brasileiro com maior PIB per capita (R$ 387,1 mil), em 2011, foi Presidente Kennedy, no Espírito Santo , cidade produtora de petróleo, seguida pelos municípios de Anchieta e Itapemirim, no mesmo estado.

As rendas gerada pelos municípios de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, de Curitiba, de Belo Horizonte e de Manaus corresponderam a cerca de 25% de toda a geração de riqueza do Brasil em 2011. Esses municípios somavam 13,7% da população.

Com exceção de Manaus, esses municípios concentram suas atividades principalmente nos setores de intermediação financeira, comércio e administração pública. Em Manaus, a economia se mantém entre as atividades de indústria e de serviços.

Os dados fazem parte do cálculo do PIB dos municípios, elaborado desde 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também contribuíram com o levantamento órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a superintendência da Zona Franca de Manaus.

Campos de Goytacazes, no norte fluminense, registrou o maior ganho absoluto de participação (0,2 ponto percentual): atingiu 0,9% em 2011. Mas houve também perdas de participação. O município de Betim, em Minas Gerais, caiu de 0,8% para 0,7%, resultado da retração no segmento do refino de petróleo, causada pela elevação do preço do petróleo, em combinação com o elevado estoque e baixo crescimento da indústria automotiva entre 2010 e 2011.

Segundo o IBGE, dois municípios maranhenses registraram os maiores ganhos de posição no PIB nacional. Por causa do aumento da produção da mandioca, Belágua subiu no ranking dos municípios da posição 4.991 para a 3.849. Já o município de Godofredo Viana saiu da colocação 4.217 para a 3.089, impulsionado pela expansão da extração do ouro.


Os segmentos do comércio e serviços de manutenção e reparação e os serviços de intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados pesaram no município de São Paulo e provocaram a perda de 0,3 ponto percentual, em 2011. Apesar disso, o município continuou como o principal polo industrial do país. A participação relativa é de 7,9% no valor adicionado bruto da indústria no PIB nacional.

O estudo mostra ainda que os últimos 1.323 municípios do ranking respondiam por quase 1% do PIB e por 3,3% da população, em 2011. Nesse grupo, 73,7% eram municípios do Piauí e 62,3% da Paraíba. Para o IBGE, estes dados apontam a concentração da geração interna da renda.

Na região Sudeste, os cinco municípios com maior PIB do Espírito Santo corresponderam a 61,2% do PIB do estado e os do Rio de Janeiro representaram 65%. Já no Norte e Nordeste os cinco maiores concentraram 50% do PIB, com exceção de Tocantins (46,1%) e Bahia (42,6%). Nas regiões Sul e Centro-Oeste, a concentração dos cinco municípios com maior PIB estadual não chegava a 50%, a não ser nos estados do Mato Grosso do Sul (56,8%) e de Goiás (50,7%).

A cidade de Vitória, apesar de ter o PIB per capita mais alto entre as capitais ficou em quarto lugar no estado. O PIB per capita foi calculado pelo quociente entre o valor do PIB do município e a população residente em cada um.

O município de São Desidério, na Bahia, atingiu a primeira colocação na participação no valor adicionado bruto da agropecuária no PIB em 2011, com R$ 832,8 milhões. No ano anterior, tinha ficado em 3º lugar. O município foi o maior produtor de algodão herbáceo do país, respondendo por 14% da produção nacional e 45,1% do estado.

A administração, saúde e educação públicas e seguridade social registrou peso superior a 50% no PIB em todos os municípios de Roraima, com exceção da capital Boa Vista, com 39,8%. Já em 16 capitais o peso foi inferior ao valor nacional. Em Vitória ficou em 4,4%, em São Paulo 5,9% e Curitiba, no Paraná, 7,4%.

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