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Cidade de Deus, no Rio, terá circulação de nova moeda

A favela, pacificada desde fevereiro de 2009, terá uma nova moeda, a CDD, que garantirá descontos de até 5% no comércio e prestadores de serviço locais

Cidade de Deus, zona norte carioca: chegada da UPP tranquilizou moradores e abriu espaço para negócio (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 19h31.

Rio - Em setembro, o real perderá valor na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro. A favela, pacificada desde fevereiro de 2009, terá uma nova moeda, a CDD, que garantirá descontos de até 5% no comércio e prestadores de serviço locais. É a primeira vez que um banco social chega ao município do Rio.

"A ideia é fazer com que a riqueza produzida naquela região possa circular no próprio território. Para o cliente, o desconto é uma motivação. Para o comerciante, ele vai aumentar as vendas, fidelizar o cliente, e ganhar na escala", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Solitário, Marcelo Henrique da Costa.

A agência comunitária da Cidade de Deus, prevista para ser inaugurada dia 15, integrará uma rede de 52 bancos sociais espalhados pelo País. Começará com caixa de R$ 30 mil, verba liberada a fundo perdido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Inicialmente, os moradores poderão trocar seus reais por CDD - para poder fazer compras com descontos - e pegar empréstimos com valor equivalente a R$ 100, para pagamento em até três vezes sem juros. Se o empréstimo for em reais, haverá cobrança de juros.

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"A ideia é fazer com que a riqueza produzida naquela região possa circular no próprio território. Para o cliente, o desconto é uma motivação. Para o comerciante, ele vai aumentar as vendas, fidelizar o cliente, e ganhar na escala", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Solitário, Marcelo Henrique da Costa.

A agência comunitária da Cidade de Deus, prevista para ser inaugurada dia 15, integrará uma rede de 52 bancos sociais espalhados pelo País. Começará com caixa de R$ 30 mil, verba liberada a fundo perdido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Inicialmente, os moradores poderão trocar seus reais por CDD - para poder fazer compras com descontos - e pegar empréstimos com valor equivalente a R$ 100, para pagamento em até três vezes sem juros. Se o empréstimo for em reais, haverá cobrança de juros.

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