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China quer ampliar parceria com Brasil

País asiático aponta que 'complexo momento econômico' exige um aumento das relações comerciais

O vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan se encontrou com Dilma Rousseff na sua visita ao país (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 11h49.

Brasília - O vice-primeiro-ministro da China , Wang Qishan, se reuniu nesta segunda-feira com a presidente brasileira, Dilma Rousseff, a quem expressou o interesse de Pequim em dar uma maior amplitude às relações bilaterais, sobretudo às comerciais, perante a 'complexa conjuntura econômica' mundial.

Wang liderou uma delegação chinesa que participou de reunião bilateral na qual foram analisadas as relações políticas e comerciais, assim como a cooperação nas áreas financeira, agrícola, energética, científica, sanitária, espacial, industrial, tecnológica, educativa e cultural.

O vice-primeiro-ministro explicou que 'na atual conjuntura econômica', que considerou de 'grande complexidade', a China se propõe a 'avançar na relação com um parceiro estratégico como o Brasil' e aumentar a troca comercial, que no ano passado cifrou em US$ 77,1 bilhões, com um superávit de US$ 11,5 bilhões a favor do Brasil.

O vice-presidente brasileiro, Michel Temer, que participou da reunião bilateral, destacou que a China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil, mas reiterou que o País pretende aumentar o volume de suas exportações de produtos com valor agregado.

Temer destacou que o montante do comércio entre as duas nações cresceu 36,7% entre 2010 e 2011, mas sustentou que isso se deveu em grande parte ao aumento dos preços das matérias-primas, que formam a principal base das exportações do Brasil.

Em suas declarações à imprensa, o vice-presidente também manifestou a 'preocupação' do Brasil diante da forte entrada de produtos chineses em diversas áreas - que não especificou -, o que afeta a indústria brasileira em diversos níveis.

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Wang liderou uma delegação chinesa que participou de reunião bilateral na qual foram analisadas as relações políticas e comerciais, assim como a cooperação nas áreas financeira, agrícola, energética, científica, sanitária, espacial, industrial, tecnológica, educativa e cultural.

O vice-primeiro-ministro explicou que 'na atual conjuntura econômica', que considerou de 'grande complexidade', a China se propõe a 'avançar na relação com um parceiro estratégico como o Brasil' e aumentar a troca comercial, que no ano passado cifrou em US$ 77,1 bilhões, com um superávit de US$ 11,5 bilhões a favor do Brasil.

O vice-presidente brasileiro, Michel Temer, que participou da reunião bilateral, destacou que a China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil, mas reiterou que o País pretende aumentar o volume de suas exportações de produtos com valor agregado.

Temer destacou que o montante do comércio entre as duas nações cresceu 36,7% entre 2010 e 2011, mas sustentou que isso se deveu em grande parte ao aumento dos preços das matérias-primas, que formam a principal base das exportações do Brasil.

Em suas declarações à imprensa, o vice-presidente também manifestou a 'preocupação' do Brasil diante da forte entrada de produtos chineses em diversas áreas - que não especificou -, o que afeta a indústria brasileira em diversos níveis.

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