Economia

China promete liberalizar taxa e acelerar reforma do iuan

Governo pretende tornar a moeda mais suscetível às forças do mercado e mais conversível


	Funcionária de banco na China conta notas de iuan: país está dando mais espaço para bancos comerciais estabelecerem taxas de juros e tornar o iuan mais flexível
 (China Photos/Getty Images)

Funcionária de banco na China conta notas de iuan: país está dando mais espaço para bancos comerciais estabelecerem taxas de juros e tornar o iuan mais flexível (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 10h53.

Pequim - A China continuará neste ano a liberalizar as taxas de juros, tornar o iuan mais suscetível às forças do mercado e mais conversível, disse o governo nesta sexta-feira.

A China irá esboçar planos sobre um sistema de garantia de depósitos e acelerar o desenvolvimento de instituições financeiras privadas, de acordo com diretrizes sobre reformas para 2013 esboçadas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês).

"Nós daremos continuidade às reformas para o mercado orientar as taxas de juros e gradualmente aumentar a banda de flutuação das taxas de depósito e de empréstimo", mostraram as diretrizes, que foram publicadas no site do governo central: http://www.gov.cn.

As diretrizes foram aprovadas pelo Gabinete.

A China irá continuar com o processo para tornar o iuan conversível na conta de capital, mostraram as diretrizes sem dar um cronograma.

A China está dando mais espaço para bancos comerciais estabelecerem taxas de juros e tornar o iuan mais flexível, numa ação de reformas para fortalecer sua economia. A segunda maior economia do mundo também tem ambições para que sua moeda desempenhe um papel maior no comércio internacional.

Os bancos podem estabelecer taxas de depósito de até 110 por cento da taxa básica de juros e cobrar taxas sobre empréstimos de no mínimo 70 por cento das taxas oficiais de política.

O iuan pode atualmente subir ou cair 1 por cento em ambas as direções a partir de uma taxa oficial estabelecida pelo banco central, que ampliou a banda de negociação pela última vez em abril de 2012.

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