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China pode permitir mais investimento no exterior, diz BC

Permissão ocorre menos de uma semana depois de o governo ter aprovado o piloto de reformas financeiras em uma cidade costeira

O Conselho Estatal da China, ou gabinete, afirmou na semana passada que estudaria permitir investimentos diretos no exterior por moradores da cidade de Wenzhou, no leste do país (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 08h59.

Boao - A China pode afrouxar as regras de investimento no exterior para investidores privados, disse o presidente do banco central do país, Zhou Xiaochuan, nesta terça-feira, menos de uma semana depois de o governo ter aprovado o piloto de reformas financeiras em uma cidade costeira.

O Conselho Estatal da China, ou gabinete, afirmou na semana passada que estudaria permitir investimentos diretos no exterior por moradores da cidade de Wenzhou, no leste do país, como parte de uma experiência para uma "zona de reforma financeira geral". Isso foi considerado um importante passo na direção da liberalização da conta de capital.

No Fórum Boao 2012, na ilha de Hainan, o presidente do banco central afirmou que a China encorajou saídas de capital, o que ajudaria a reduzir os desequilíbrios provocados pela entrada líquida de capital.

"Pode haver mais desregulamentações para permitir a empresas chinesas e moradores mais conveniência em (fazer) investimentos no exterior", disse Zhou, sem explicar se as reformas ficarão limitadas a Wenzhou ou se chegarão a outras regiões.

Zhou também alertou que a economia global pode voltar a cair em recessão, e reiterou que a China usará uma combinação de ferramentas monetárias para enfrentar a inflação.

"Ainda estamos no período de crise financeira global, existem novos elementos que podem levar a economia global de volta à recessão", disse ele.

Zhou também defendeu um plano dos Brics para criar um banco de desenvolvimento conjunto que atuaria como alternativa ao Banco Mundial, dizendo que o plano é factível e não competirá com bancos existentes.

Há espaço para tal banco porque o desempenho dos atuais bancos de desenvolvimento regional em ajudar as economias emergentes a lidar com a crise financeira global "não atendeu às expectativas", disse ele.

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O Conselho Estatal da China, ou gabinete, afirmou na semana passada que estudaria permitir investimentos diretos no exterior por moradores da cidade de Wenzhou, no leste do país, como parte de uma experiência para uma "zona de reforma financeira geral". Isso foi considerado um importante passo na direção da liberalização da conta de capital.

No Fórum Boao 2012, na ilha de Hainan, o presidente do banco central afirmou que a China encorajou saídas de capital, o que ajudaria a reduzir os desequilíbrios provocados pela entrada líquida de capital.

"Pode haver mais desregulamentações para permitir a empresas chinesas e moradores mais conveniência em (fazer) investimentos no exterior", disse Zhou, sem explicar se as reformas ficarão limitadas a Wenzhou ou se chegarão a outras regiões.

Zhou também alertou que a economia global pode voltar a cair em recessão, e reiterou que a China usará uma combinação de ferramentas monetárias para enfrentar a inflação.

"Ainda estamos no período de crise financeira global, existem novos elementos que podem levar a economia global de volta à recessão", disse ele.

Zhou também defendeu um plano dos Brics para criar um banco de desenvolvimento conjunto que atuaria como alternativa ao Banco Mundial, dizendo que o plano é factível e não competirá com bancos existentes.

Há espaço para tal banco porque o desempenho dos atuais bancos de desenvolvimento regional em ajudar as economias emergentes a lidar com a crise financeira global "não atendeu às expectativas", disse ele.

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