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China ganha espaço do Brasil nas importações argentinas

Exportações brasileiras para o vizinho sofreram um retrocesso em 10 setores, enquanto país asiático aumentou sua participação em 16

Contêineres no porto de Buenos Aires, na Argentina: país está diminuindo suas importações do Brasil e aumentando as da China (Diego Giudice/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 18h27.

Buenos Aires - As exportações brasileiras para a Argentina sofreram um retrocesso em 10 setores durante o primeiro semestre de 2013, enquanto a China aumentou sua participação em 16 dos 21 setores analisados.

As barreiras impostas pelo país vizinho produzem desvio de comércio em setores importantes como autopeças, eletrônicos, siderurgia, madeira, entre outros, segundo levantamento realizado pela consultoria Abeceb.

Na comparação dos primeiros seis meses desse ano com igual período de 2012, a participação brasileira no segmento de madeira, por exemplo, baixou de 24,4% para 17%, enquanto a chinesa subiu de 15% a 16,3%.

Em eletrônicos, o Brasil tinha uma participação de 10,20%, passou a 8,30%; a China, que abocanhava 51,20% aumentou para 53,7%. Em metais e derivados, os produtos brasileiros retrocederam de 42,9% a 39% do mercado e os chineses aumentaram de 8,8% a 9,5%. Com as autopeças também houve perda, com o Brasil passando de 41,6% a 40,1% e a China subindo de 9,9% a 11,5%.

Na indústria química, a participação brasileira caiu de 24,8% para 22,8% e a chinesa aumentou de 11,2% a 14,3%. Em calçados, ambos os países perderam posições: Brasil recuou de 39,2% a 34,6% e a China baixou de 34,3% a 31,7%.

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Em eletrônicos, o Brasil tinha uma participação de 10,20%, passou a 8,30%; a China, que abocanhava 51,20% aumentou para 53,7%. Em metais e derivados, os produtos brasileiros retrocederam de 42,9% a 39% do mercado e os chineses aumentaram de 8,8% a 9,5%. Com as autopeças também houve perda, com o Brasil passando de 41,6% a 40,1% e a China subindo de 9,9% a 11,5%.

Na indústria química, a participação brasileira caiu de 24,8% para 22,8% e a chinesa aumentou de 11,2% a 14,3%. Em calçados, ambos os países perderam posições: Brasil recuou de 39,2% a 34,6% e a China baixou de 34,3% a 31,7%.

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