Economia

China e EUA finalizam negociações comerciais com expectativa de acordo

As reuniões desta semana foram as primeiras presenciais desde que Donald Trump e Xi Jinping concordaram em dezembro com uma trégua

Bandeiras da China e dos EUA: os dois países protagonizam há vários meses uma guerra comercial (Jason Lee/Reuters)

Bandeiras da China e dos EUA: os dois países protagonizam há vários meses uma guerra comercial (Jason Lee/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 07h16.

Última atualização em 9 de janeiro de 2019 às 07h16.

Pequim - As equipes da China e dos Estados Unidos encerraram nesta quarta-feira as negociações comerciais em Pequim que duraram mais do que o esperado e autoridades disseram que os detalhes serão divulgados em breve, levantando expectativas de que uma guerra comercial em larga escala possa ser evitada.

As discussões foram prorrogadas por um terceiro dia, mostrando "seriedade" de ambos os lados, disse o Ministério das Relações Exteriores da China.

Ted McKinney, subsecretário de agricultura dos EUA para Assuntos Agrícolas Externos e Comerciais, disse que a delegação norte-americana retornará aos EUA ainda nesta quarta-feira após "alguns dias bons".

"Acho que foram bem", disse McKinney sobre as negociações. "Foram boas para nós", disse ele a repórteres no hotel da delegação, sem dar detalhes.

Falando à imprensa, o porta-voz do Ministério da Relações Exteriores chinês, Lu Kang, confirmou que ambos os lados concordaram em prorrogar as negociações além de segunda e terça-feiras, como marcado originalmente.

Questionado se isso significa que as discussões foram difíceis, Lu disse: "Só posso dizer que prorrogar as discussões mostra que os dois lados estavam de fato sérios em conduzir as discussões."

As reuniões desta semana foram as primeiras presenciais desde que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping concordaram em dezembro com uma trégua de 90 dias que afetou os mercados financeiros.

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