Economia

China e Brasil se comprometem a intensificar aliança

Ao término do encontro, ambas as parte assinaram uma série de documentos de cooperação


	Michel Temer: vice-presidente expressou sua esperança de aumentar os negócios com a China e iniciar o plano de cooperação assinado em 2012
 (Wilson Dias/ABr)

Michel Temer: vice-presidente expressou sua esperança de aumentar os negócios com a China e iniciar o plano de cooperação assinado em 2012 (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 11h05.

Pequim - O vice-presidente Michel Temer e o vice-primeiro-ministro chinês Wand Yang expressaram nesta quarta-feira o compromisso de seus respectivos países em intensificar a aliança estratégica, na III sessão da Comissão China-Brasil de Alto Nível de Concertação e Cooperação, realizada em Cantão (sudeste da China).

Ao término do encontro, no qual foram abordadas as vias para intensificar a aliança em âmbitos como política, comércio, ciência, tecnologia e educação, ambas as parte assinaram uma série de documentos de cooperação.

Entre eles se encontram documentos de cooperação aeroespacial, no âmbito da agricultura e da supervisão da qualidade.

"A relação China-Brasil experimenta seu período mais ativo e frutífero na história. Perante a tarefa de fazer crescer nossas economias, reestruturamos e melhoramos o bem-estar de nossos respectivos povos, China e Brasil têm cada vez mais necessidades e interesses compartilhados", afirmou Wang.

Por sua vez, Temer expressou sua esperança de aumentar os negócios com a China e iniciar o plano de cooperação assinado em 2012.

O vice-presidente, que realiza uma viagem de cinco dias para China, já manteve seu primeiro contato com Wang na segunda-feira em sua chegada ao país asiático, ao se reunir com ele antes da inauguração do Fórum de Macau de países lusófonos.

Na quinta-feira, Temer será recebido em Pequim por seu colega chinês, Li Yuanchao, em cerimônia de boas-vindas no Grande Palácio do Povo (sede do Legislativo). Na tarde, também se reunirá ali com o presidente da China, Xi Jinping.


Além disso, participará da cerimônia de assinatura de um memorando de Entendimento entre a Universidade de Pequim e a telefônica Huawei para o apoio ao Núcleo de Estudos Brasileiros nessa instituição educativa.

Já na sexta-feira, Temer participará da abertura do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) e se reunirá com empresários brasileiros e chineses do setor agropecuário, em um encontro promovido pela Confederação de Agricultura do Brasil (CNA).

A visita oficial, com uma intensa agenda, tem como fim fortalecer a Associação Estratégica Global entre Brasil e China, dois dos membros do fórum de países emergentes Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e as maiores economias da América Latina e Ásia respectivamente.

A China é desde 2009 o maior parceiro comercial do Brasil e um dos principais países de origem do investimento direto estrangeiro no país.

O comércio entre os dois países somou US$ 75,4 bilhõe no ano passado, valor quase 20 vezes superior ao de uma década antes, com exportações brasileiras por US$ 41,2 bilhões e importações de US$ 34,2 bilhões. 

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