China desiste de meta de consolidação do setor de aço
País que mais produz aço no mundo foi acusado no passado de forçar empresas estatais a buscar fusões não lucrativas
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2014 às 10h47.
Pequim - A China descartou uma meta antiga de consolidar 60 por cento de seu setor de aço sob suas 10 maiores companhias até 2015, uma meta que foi criticada por companhias como a Baosteel por causar um acúmulo de capacidade não lucrativa.
O país que mais produz aço no mundo foi acusado no passado de forçar empresas estatais a buscar fusões não lucrativas, incluindo a demorada aquisição da Benxi Iron and Steel pela rival local maior, a Anshan Iron and Steel.
Enfrentando críticas por seu fracasso em ouvir os sinais do mercado, a China vem tentando mudar a maneira como regula sua economia, e planeja parar de interferir diretamente na aprovação e construção de projetos industriais, passando a focar em vez disso em regulação da macroeconomia.
Um novo plano de consolidação da indústria publicado no website do ministério da Indústria e Tecnologia da Informação no final da segunda-feira disse que a China continuará a simplificar os procedimentos de aprovação e também tornará mais fácil para que empresas em setores inchados como o de aço, cimento e alumínio financiem aquisições.
O plano, porém, não inclui a meta, mencionada pela última vez em documentos oficiais de política em janeiro de 2013, de colocar 60 por cento da capacidade total de produção de aço da China sob o controle das 10 principais siderúrgicas até o final de 2015, uma alta ante os 40 por cento que controlam agora.
Autoridades reconhecem que as tentativas de forçar indústrias a atender metas do Estado têm sido contraproducentes, com o vice-ministro da Indústria Su Bo admitindo em um discurso na segunda-feira que "o governo interferiu demais".
Pequim - A China descartou uma meta antiga de consolidar 60 por cento de seu setor de aço sob suas 10 maiores companhias até 2015, uma meta que foi criticada por companhias como a Baosteel por causar um acúmulo de capacidade não lucrativa.
O país que mais produz aço no mundo foi acusado no passado de forçar empresas estatais a buscar fusões não lucrativas, incluindo a demorada aquisição da Benxi Iron and Steel pela rival local maior, a Anshan Iron and Steel.
Enfrentando críticas por seu fracasso em ouvir os sinais do mercado, a China vem tentando mudar a maneira como regula sua economia, e planeja parar de interferir diretamente na aprovação e construção de projetos industriais, passando a focar em vez disso em regulação da macroeconomia.
Um novo plano de consolidação da indústria publicado no website do ministério da Indústria e Tecnologia da Informação no final da segunda-feira disse que a China continuará a simplificar os procedimentos de aprovação e também tornará mais fácil para que empresas em setores inchados como o de aço, cimento e alumínio financiem aquisições.
O plano, porém, não inclui a meta, mencionada pela última vez em documentos oficiais de política em janeiro de 2013, de colocar 60 por cento da capacidade total de produção de aço da China sob o controle das 10 principais siderúrgicas até o final de 2015, uma alta ante os 40 por cento que controlam agora.
Autoridades reconhecem que as tentativas de forçar indústrias a atender metas do Estado têm sido contraproducentes, com o vice-ministro da Indústria Su Bo admitindo em um discurso na segunda-feira que "o governo interferiu demais".