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China aumentará importação de soja até julho, diz estatal

A demanda doméstica por farelo de soja, no entanto, deverá continuar fraca pelo menos pelos próximos três meses

Colheita de soja: a China importou 4,49 milhões de toneladas de soja em março, mostraram dados oficiais da alfândega divulgados nesta segunda (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 11h10.

Pequim - As importações mensais de soja pela China em maio, junho e julho deverão subir para entre 6,5 milhões e 7,5 milhões de toneladas, em uma alta de pelo menos 45 por cento ante março, disse um trader sênior nesta segunda-feira.

A demanda doméstica por farelo de soja, no entanto, deverá continuar fraca pelo menos pelos próximos três meses, disse o diretor-geral da estatal chinesa Chinatex Edible Oil, Guo Feng, em uma conferência do setor, em Pequim.

A China, maior comprador global de soja, elevou as importações do Brasil e da Argentina devido a preços favoráveis e expectativas de melhores margens de processamento. Os preços da soja na bolsa de Chicago (CBOT) recuaram na semana passada para o menor nível desde agosto, devido à ampla oferta global.

A China importou 4,49 milhões de toneladas de soja em março, mostraram dados oficiais da alfândega divulgados nesta segunda.

Guo disse que a menor demanda por farelo nos próximos meses é resultado do menor consumo por granjas de suínos.

"O plantel de suínos caiu 20 por cento, o que soma-se à redução no plantel de matrizes, e estamos pessimistas quanto à demanda por farelo nos próximos meses", disse o executivo.

"Com as importações de soja em alta de 40 ou até 50 por cento, a demanda por farelo de soja, mesmo no pico de consumo, pode não subir mais do que 15 por cento ante o nível de março ou abril", disse Guo.

O setor de produção de suínos é o maior consumidor chinês de farelo de soja, importante ingrediente da ração dos animais.

Uma recuperação lenta na criação de suínos pode prejudicar a demanda por soja na China no quarto trimestre do ano, quando os Estados Unidos, segundo maior exportador do grão, estará vendendo sua nova safra.

Produtores de suínos sofreram em 2014 as piores perdas em três anos, devido à desaceleração econômica do país, disse um analista do Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China.

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Pequim - As importações mensais de soja pela China em maio, junho e julho deverão subir para entre 6,5 milhões e 7,5 milhões de toneladas, em uma alta de pelo menos 45 por cento ante março, disse um trader sênior nesta segunda-feira.

A demanda doméstica por farelo de soja, no entanto, deverá continuar fraca pelo menos pelos próximos três meses, disse o diretor-geral da estatal chinesa Chinatex Edible Oil, Guo Feng, em uma conferência do setor, em Pequim.

A China, maior comprador global de soja, elevou as importações do Brasil e da Argentina devido a preços favoráveis e expectativas de melhores margens de processamento. Os preços da soja na bolsa de Chicago (CBOT) recuaram na semana passada para o menor nível desde agosto, devido à ampla oferta global.

A China importou 4,49 milhões de toneladas de soja em março, mostraram dados oficiais da alfândega divulgados nesta segunda.

Guo disse que a menor demanda por farelo nos próximos meses é resultado do menor consumo por granjas de suínos.

"O plantel de suínos caiu 20 por cento, o que soma-se à redução no plantel de matrizes, e estamos pessimistas quanto à demanda por farelo nos próximos meses", disse o executivo.

"Com as importações de soja em alta de 40 ou até 50 por cento, a demanda por farelo de soja, mesmo no pico de consumo, pode não subir mais do que 15 por cento ante o nível de março ou abril", disse Guo.

O setor de produção de suínos é o maior consumidor chinês de farelo de soja, importante ingrediente da ração dos animais.

Uma recuperação lenta na criação de suínos pode prejudicar a demanda por soja na China no quarto trimestre do ano, quando os Estados Unidos, segundo maior exportador do grão, estará vendendo sua nova safra.

Produtores de suínos sofreram em 2014 as piores perdas em três anos, devido à desaceleração econômica do país, disse um analista do Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China.

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