Economia

China anuncia medidas para impulsionar exportações

Gabinete informou que irá implementar várias medidas relacionadas a reservas bancárias, taxas de juros e reempréstimos


	China: exportações chinesas saíram de alta de 11,5% em março para queda de 1,8% em abril, segundo dados divulgados no fim de semana.
 (Getty Images)

China: exportações chinesas saíram de alta de 11,5% em março para queda de 1,8% em abril, segundo dados divulgados no fim de semana. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 07h46.

Pequim - O Conselho Estatal da China, como é conhecido o gabinete do país, anunciou uma série de medidas com o objetivo de impulsionar as exportações, que têm sido prejudicadas por uma tendência de fraca demanda global.

Em comunicado divulgado em sua página na internet, o conselho informou que irá implementar várias medidas relacionadas a reservas bancárias, taxas de juros e reempréstimos, de forma a encorajar os bancos a ampliar o crédito para pequenas exportadoras.

O conselho também orientou as instituições financeiras a conceder mais empréstimos a exportadoras rentáveis que continuam a receber encomendas externas.

Além disso, o conselho também prometeu estender sua política de incentivo fiscal a mais empresas e oferecer isenção total para alguns produtos do setor eletroeletrônico, como câmeras e motores de combustão.

Outras medidas incluem a redução de taxas de curto prazo para o seguro de crédito à exportação e a ampliação da cobertura de seguro para exportações de equipamentos.

Em relação às importações, o conselho disse que irá ajustar sua política de subsídios para estimular as compras externas pela China de equipamentos tecnologicamente avançados e cortar impostos sobre alguns bens de consumo adquiridos no exterior para dar sustentação ao consumo doméstico.

Dados oficiais divulgados no fim de semana mostraram que tanto as exportações quanto as importações da China ficaram abaixo do esperado em abril.

Na comparação anual, as exportações chinesas caíram 1,8% em abril, revertendo alta de 11,5% em março, enquanto as importações recuaram 10,9%, ante queda de 7,6% no mês anterior.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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