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China anuncia medidas para estabilizar bancos e comércio exterior

China anunciou nesta quarta (11) que fará cortes direcionados nas taxas de compulsório para bancos

China anuncia medidas para conter impacto econômico do surto de coronavírus (Xie Huanchi/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de março de 2020 às 09h27.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 10h36.

Pequim — A China fará cortes direcionados nas taxas de compulsório para bancos e tomará medidas para estabilizar o comércio exterior e o investimento -- incluindo a redução da lista negativa de empresas-- em meio ao surto de coronavírus , informou o gabinete do país nesta quarta-feira.

Os cortes direcionados nas taxas de compulsório - a proporção de dinheiro que os bancos devem manter em reservas - serão para financiamento inclusivo ou para apoio a pequenas empresas, de acordo com um comunicado no site do governo chinês.

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Tais cortes ajudarão a aumentar os empréstimos para empresas pequenas e privadas, e reduzirão seus custos de financiamento para ajudá-los a retomar as operações, disse o comunicado divulgado após uma reunião do Conselho de Estado presidida pelo premiê chinês, Li Keqiang.

O banco central da China adotou uma série de medidas para amortecer o impacto do surto de vírus sobre a economia, cortando sua taxa de empréstimo referencial e fazendo empréstimos subsidiados baratos para incentivar empréstimos bancários a empresas selecionadas.

É amplamente esperado que o BC chinês reduza novamente a taxa de compulsório nas próximas semanas.

A China tomará medidas para estabilizar o comércio exterior e o investimento, incluindo o aumento de reduções fiscais para empresas qualificadas e a redução da lista negativa, disse o gabinete.

A lista negativa, publicada pelo principal planejador econômico da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, especifica setores em que as atividades dos investidores são restritas ou proibidas.

A China incentivará as instituições financeiras a aumentarem o crédito para o setor de comércio exterior e intensificará o apoio a empresas-chave vitais para as cadeias de suprimentos, disse o gabinete.

O país também aumentará os vôos internacionais de carga para ajudar a estabilizar as cadeias globais de suprimentos, acrescentou.

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