Economia

Chile embargou farinha de osso brasileira, diz Mdic

Importação de carne bovina, porém, continua, afirmou o ministério


	Gado: após o registro de um caso do mal da vaca louca no Paraná, sete países já suspenderam as importações da carne bovina do Brasil
 (REUTERS/Luke MacGregor)

Gado: após o registro de um caso do mal da vaca louca no Paraná, sete países já suspenderam as importações da carne bovina do Brasil (REUTERS/Luke MacGregor)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 16h21.

Brasília - O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) esclareceu nesta quinta-feira que o Chile suspendeu preventivamente as importações de farinha de carne bovina e de osso do Brasil, mas mantém as compras de carne bovina.

O Chile é um importador relevante de carne bovina do Brasil, figurando entre os dez maiores.

O Brasil enfrenta alguns embargos a sua carne bovina depois de registrar um caso "atípico" de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como mal da vaca louca.

Durante a entrevista a jornalistas, na quarta-feira, a secretária do Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, incluiu o Chile na lista dos países com embargos à carne.

A informação mais recente do Ministério da Agricultura, pasta responsável por monitorar as questões sanitárias, é de que sete países atualmente impõem restrições à compra de carne bovina brasileira: Arábia Saudita, China, Jordânia, Japão, África do Sul, Coreia do Sul e Taiwan.

O embargo da Jordânia é apenas à carne originada no Paraná, Estado onde foi registrado o caso atípico de EEB.

Taiwan, apesar de ter anunciado embargo, não realiza atualmente compra de carne bovina brasileira, segundo o Ministério da Agricultura.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChileComércio exteriorExportaçõesIndústria

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame