São Paulo – Depois da crise, vem a calmaria? Talvez a economia mundial não entre na tranquilidade completa, mas pelo menos um ano de resultados melhores, no que depender da expectativa de CEOs de grandes empresas pelo mundo, deve acontecer.

Ao menos é o que aponta a pesquisa anual com CEOs da PricewaterhouseCoopers International, que teve sua 16ª edição divulgada no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

Uma das perguntas feitas no estudo foi sobre a confiança dos executivos num aumento da receita de suas empresas nos próximos 12 meses. O Brasil foi o quinto país onde os CEOs mais responderam “muito confiantes”, atrás da Rússia, Índia, México e África do Sul (confira tabela completa abaixo).

Quando a pergunta foi quais os três países, além do seu, oferecem as melhores oportunidades no ano, o Brasil recebeu 15% dos votos, menos do que Estados Unidos e China, porém mais que Alemanha e Índia.

Para a pesquisa, foram entrevistados 1.330 CEOs em 68 países. Confira alguns destaques do estudo:

Confiança

País	Percentual de CEOs "muito confiantes" no crescimento das receitas
Rússia	66%
Índia	63%
México	62%
África do Sul	45%
Brasil	44%
Romênia	42%
Canadá	42%
China + Hong Kong	40%
Alemanha	31%
Austrália	30%
Venezuela	30%
Estados Unidos	30%
Argentina	26%
Reino Unido	22%
Itália	21%
Espanha	20%
Japão	18%
Suíça	18%
França	13%
Coreia do Sul	6%

Os países que mais oferecem oportunidades

País	Percentual de votos
China	31%
Estados Unidos	23%
Brasil	15%
Alemanha	12%
Índia	10%
Rússia	8%
Indonésia	7%
Reino Unido	6%
Canadá	5%
Japão	5%

Principais Riscos

Ameaça	Nem um pouco preocupado	Não muito preocupado	Um pouco preocupado	Extremamente preocupado
Incerteza e volatilidade	2%	15%	42%	39%
Resolução de problemas fiscais dos países	6%	22%	36%	35%
Regulação excessiva	6%	23%	39%	30%
Mercado de capitais instável	8%	30%	41%	20%
Corrupção e subornos	25%	32%	21%	20%
Câmbio volátil	13%	32%	35%	19%
Tendências protecionistas	15%	32%	35%	16%
Inflação	18%	38%	33%	10%

Como crescer

Principais oportunidades	Percentual de CEOs que votaram
Crescimento orgânico no mercado doméstico	32%
Desenvolvimento de novos produtos e serviços	25%
Novas operações em outros países	17%
Fusões, aquisições, e alianças estratégicas	17%