Cemig negocia solução para perdas com hidrelétricas paradas
A Cemig iniciou conversas para definir como seria tratada uma paralisação das hidrelétricas que opera no Rio Doce, afetado pelo rompimento de barragens
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2015 às 16h32.
São Paulo - A Cemig iniciou conversas com autoridades do setor elétrico para definir como seria tratada uma paralisação prolongada das hidrelétricas que a companhia opera no Rio Doce, afetado pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco em Mariana (MG) afirmou um executivo em videoconferência nesta segunda-feira.
"Estamos diretamente negociando com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) possíveis impactos que podem ocorrer caso haja necessidade de paralisação dessas usinas", disse o diretor de Relações Institucionais, Luiz Fernando Rolla, ao ser questionado por um analista.
O executivo, no entanto, disse o momento "ainda é muito prematuro" para que a empresa se arrisque a calcular um eventual impacto nos resultados.
Atualmente, três usinas da empresa estão paradas devido ao acidente, em um total de 610 megawatts em capacidade instalada. Nas hidrelétricas de Candonga e Aimorés, a Cemig tem como sócia a Vale, por meio da joint venture Aliança, enquanto na usina de Baguari a estatal mineira tem como parceiros Neoenergia e Furnas, da Eletrobras.
"Estamos avaliando qual o impacto que esse desastre acarretou... naturalmente, é uma questão de força maior, não temos condição de mitigar esse impacto em função de sua dimensão", adiantou Rolla.
Em comunicado divulgado na semana passada, a Cemig afirmou que o rompimento de duas barragens da Samarco, em 5 de novembro, "causou uma enxurrada de lama" que atingiu suas usinas no Rio Doce.
A Cemig disse à Reuters, na ocasião, que ainda não tem previsão para concluir a limpeza dos reservatórios das três usinas-- que "acontecerá de forma gradativa, contando também com o fluxo do rio".
No momento do acidente, apenas a hidrelétrica Candonga estava em funcionamento, uma vez que as usinas de Aimorés e Baguari não operavam "há alguns meses" devido ao baixo volume de água nos reservatórios.
São Paulo - A Cemig iniciou conversas com autoridades do setor elétrico para definir como seria tratada uma paralisação prolongada das hidrelétricas que a companhia opera no Rio Doce, afetado pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco em Mariana (MG) afirmou um executivo em videoconferência nesta segunda-feira.
"Estamos diretamente negociando com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) possíveis impactos que podem ocorrer caso haja necessidade de paralisação dessas usinas", disse o diretor de Relações Institucionais, Luiz Fernando Rolla, ao ser questionado por um analista.
O executivo, no entanto, disse o momento "ainda é muito prematuro" para que a empresa se arrisque a calcular um eventual impacto nos resultados.
Atualmente, três usinas da empresa estão paradas devido ao acidente, em um total de 610 megawatts em capacidade instalada. Nas hidrelétricas de Candonga e Aimorés, a Cemig tem como sócia a Vale, por meio da joint venture Aliança, enquanto na usina de Baguari a estatal mineira tem como parceiros Neoenergia e Furnas, da Eletrobras.
"Estamos avaliando qual o impacto que esse desastre acarretou... naturalmente, é uma questão de força maior, não temos condição de mitigar esse impacto em função de sua dimensão", adiantou Rolla.
Em comunicado divulgado na semana passada, a Cemig afirmou que o rompimento de duas barragens da Samarco, em 5 de novembro, "causou uma enxurrada de lama" que atingiu suas usinas no Rio Doce.
A Cemig disse à Reuters, na ocasião, que ainda não tem previsão para concluir a limpeza dos reservatórios das três usinas-- que "acontecerá de forma gradativa, contando também com o fluxo do rio".
No momento do acidente, apenas a hidrelétrica Candonga estava em funcionamento, uma vez que as usinas de Aimorés e Baguari não operavam "há alguns meses" devido ao baixo volume de água nos reservatórios.