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Caso do Chipre não é modelo para outros resgates, diz BCE

Segundo presidente do banco, sua proposta para a ajuda da ilha não contemplava a participação dos depositantes

Mario Draghi, presidente do BCE, sorrindo: Draghi explicou que cada um dos países que até agora recorreram a um resgate se encontravam em situações muito "distintas" (Alex Domanski/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 11h25.

Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o resgate do Chipre "não é um modelo" que será aplicado em outros países e que a proposta da instituição para a ajuda da ilha não contemplava a participação dos depositantes.

O presidente do BCE atribuiu a um "mal-entendido" as controvertidas declarações do chefe do eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, que afirmou que o resgate do Chipre seria um modelo.

Draghi explicou que cada um dos países que até agora recorreram a um resgate se encontravam em situações muito "distintas", como por exemplo no caso da "da Irlanda e Espanha".

No entanto, o presidente do BCE insistiu na necessidade de se atuar com rapidez em situações como as vividas na Irlanda, Grécia e Espanha, porque "qualquer demora é extremamente decepcionante".

Draghi conversou com a imprensa após o Conselho do BCE, que além dos assuntos sobre política monetária tratou do caso do Chipre.

A instituição decidiu manter as taxas de juros na zona do euro em 0,75%, mesmo índice desde julho de 2012.

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No entanto, o presidente do BCE insistiu na necessidade de se atuar com rapidez em situações como as vividas na Irlanda, Grécia e Espanha, porque "qualquer demora é extremamente decepcionante".

Draghi conversou com a imprensa após o Conselho do BCE, que além dos assuntos sobre política monetária tratou do caso do Chipre.

A instituição decidiu manter as taxas de juros na zona do euro em 0,75%, mesmo índice desde julho de 2012.

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