Economia

Captações de renda fixa de empresas brasileiras caem 36,5%

O montante levantando somou 3,5 bilhões de reais, ante 5,56 bilhões de reais em agosto de 2013


	Real: mais de metade do volume captado veio com instrumentos de curto prazo, como notas promissórias
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Real: mais de metade do volume captado veio com instrumentos de curto prazo, como notas promissórias (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 12h52.

São Paulo - As captações de recursos feitas por empresas brasileiras no mercado doméstico de renda fixa recuaram em agosto e o prazo médio das operações caiu, informou nesta segunda-feira a entidade que representa as instituições financeiras, Anbima.

O montante levantando somou 3,5 bilhões de reais, ante 5,56 bilhões de reais em agosto de 2013. Mais de metade do volume captado, 1,8 bilhão de reais, veio com instrumentos de curto prazo, como notas promissórias.

"Tanto a desaceleração como o encurtamento de prazos podem ser atribuídos, em parte, ao cenário de incerteza que tem caracterizado a economia local nos últimos meses", afirmou a Anbima, em nota.

No acumulado do ano, as captações domésticas alcançaram 90,35 bilhões de reais, alta de 9,4 por cento ante mesmo período de 2013, mas as notas promissórias cresceram 47,3 por cento, reforçando a tendência de encurtamento dos prazos.

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