Economia

Câmbio criará esforço extra para exportações no segundo semestre

O saldo da balança comercial brasileira no semestre deve fechar em US$ 8 bilhões, um recorde da história do Brasil para o período. Vamos chegar a US$ 6 bilhões de crescimento das exportações de janeiro a maio, faltando, portanto, US$ 2 bilhões para no resto do ano completarmos a meta , disse o ministro do […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O saldo da balança comercial brasileira no semestre deve fechar em US$ 8 bilhões, um recorde da história do Brasil para o período. Vamos chegar a US$ 6 bilhões de crescimento das exportações de janeiro a maio, faltando, portanto, US$ 2 bilhões para no resto do ano completarmos a meta , disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (30/5) pelo ministro durante o seminário "Destino Exportador, Alemanha", na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no Rio de Janeiro. Furlan enfatizou, porém, que o governo só vai "ceder à tentação" de aumentar a previsão de exportações depois que atingir os US$ 8 bilhões, pois a expectativa para o segundo semestre deste ano é de que as taxas de câmbio nominal e real sejam muito menores que as do ano passado. Portanto, cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém , brincou Furlan.

Para ele, o segundo semestre deste ano será o grande desafio para as exportações brasileiras, já que a expectativa é taxas de câmbio mais baixas no período do que as verificadas no segundo semestre do ano passado, quando o dólar chegou perto de R$ 4.

Furlan disse que, nos últimos seis meses de 2002, com a disparada do dólar, a média mensal das exportações foi de US$ 5,9 bilhões, mas neste ano o crescimento não deve atingir a mesma velocidade. Por isso, o governo ainda não decidiu se vai aumentar a meta de exportações para o ano, explicou.

O ministro afirmou que o governo brasileiro quer participar da reconstrução do Iraque, mas admitiu que não existem chances de contratação direta. Segundo Furlan, em junho, o governo fará uma missão de prospecção para negócios no Iraque, quando levará representantes de empresas brasileiras que possam ser subcontratadas por empresas do Kwait, da Arábia Saudita e dos Estados Unidos. Estes países normalmente deverão ganhar as fatias, e nós vamos levar nossas empresas para carregar o piano , disse. As informações são da Agência Brasil.

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