Economia

Cai quantidade de famílias endividadas em São Paulo

A taxa ficou 2,6 ponto percentual abaixo da registrada em setembro, quando 51,5% das famílias estavam endividadas


	Contas: a pesquisa apontou ainda que o principal tipo de dívida continua sendo o cartão de crédito, com 73,6% das famílias atreladas a esse tipo de despesa
 (Dave Dugdale/Creative Commons)

Contas: a pesquisa apontou ainda que o principal tipo de dívida continua sendo o cartão de crédito, com 73,6% das famílias atreladas a esse tipo de despesa (Dave Dugdale/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 11h40.

São Paulo – A porcentagem de famílias paulistanas endividadas em outubro ficou em 48,9%, de acordo com Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). A taxa ficou 2,6 ponto percentual abaixo da registrada em setembro, quando 51,5% das famílias estavam endividadas. Foi a primeira queda depois de três meses.

Em números absolutos, o total de famílias com algum tipo de dívida passou de 1,846 milhão em setembro para 1,754 milhão em outubro. De acordo com a pesquisa, o número de famílias com alguma conta em atraso caiu 0,9 ponto percentual em outubro na comparação com o mês anterior, o que resulta em 11,8% famílias inadimplentes. Esta é a menor taxa desde janeiro quando 10,5% das famílias tinham contas atrasadas.

Segundo a assessoria técnica da FecomercioSP, os dados demonstram dificuldades do consumidor para sanar as dívidas feitas no início de 2012, e indicam que agora estão conseguindo pagá-las. “Os números mostram que o endividamento está controlado e que ainda há espaço para crescer, pois os indicadores de emprego e renda apresentam boa evolução no decorrer do ano”, diz a Fecomercio-SP.

A pesquisa apontou ainda que o principal tipo de dívida continua sendo o cartão de crédito, com 73,6% das famílias atreladas a esse tipo de despesa. Em seguida aparecem os carnês, com 19,5%, financiamento de carro, com 17,6%, crédito pessoal, com 12,3%, cheque especial, com 8,8% e financiamento de casa, com 7,3%.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas pessoaisFecomércioInadimplência

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto