Economia

Cai previsão de investimento da indústria para 2014

Proporção de empresas industriais que pretendem investir mais em 2014 alcançou 47%, enquanto aquelas que devem fazer menos investimentos representam 19%,


	Trabalhador da indústria: avaliação é pior do que a observada na edição de outubro-novembro de 2012
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Trabalhador da indústria: avaliação é pior do que a observada na edição de outubro-novembro de 2012 (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 08h11.

Rio de Janeiro – A proporção de empresas industriais que pretendem investir mais em 2014 alcançou 47%, enquanto aquelas que devem fazer menos investimentos representam 19%, de acordo com a edição de outubro-novembro de 2013, da Sondagem de Investimentos da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A avaliação é pior do que a observada na edição de outubro-novembro de 2012, quando 50% das empresas disseram ter intenção de investir mais em 2013. O percentual de indústrias que pretendiam investir menos também piorou, já que em 2012, a proporção era de apenas 15%.

As empresas que preveem aumento do faturamento no seguinte caiu de 71% em 2012 para 64% neste ano, enquanto aquelas que projetam faturamento menor subiu de 6% para 8% no período.

Em relação às contratações, o percentual de empresas que devem aumentar seu pessoal ocupado permaneceu em 32%. Já aquelas que pretendem reduzir seu contingente de mão de obra no ano seguinte caiu, passando de 12% em 2012 para 11% em 2013.

A Sondagem da FGV também constatou que, em 2013, os investimentos em capital fixo cresceram em 40% das empresas e caíram em 25%. Em 2012, 43% haviam ampliado investimentos. Os investimentos reduzidos pelas empresas corresponderam a 28% do total.

Outros resultados obtidos pelas empresas em 2013: contrataram mais mão de obra (36%), reduziram contingente ocupado (20%), aumentaram faturamento (58%) e reduziram faturamento (20%).

Resultados de 2012: contrataram mais mão de obra (37%), reduziram contingente ocupado (23%), aumentaram faturamento (54%) e reduziram faturamento (24%).

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