Economia

Cai o Índice de Confiança da Construção

Desempenho é menos negativo do apurado pelo índice no trimestre encerrado em janeiro, quando caiu 8,7%. Queda foi de 8,4%

Informação é da a Fundação Getúlio Vargas (Evaristo Sa/AFP)

Informação é da a Fundação Getúlio Vargas (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 10h19.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 8,4% no trimestre finalizado em fevereiro, ante mesmo período do ano anterior, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Banco Central (BC). O desempenho é menos negativo do apurado pelo índice no trimestre encerrado em janeiro, quando caiu 8,7%.

Ao analisar a evolução de confiança por setores, houve quedas menos intensas em itens importantes. Os destaques foram os grupos Preparação do Terreno, com variação de 0,1%, no trimestre findo em fevereiro de 2012, ante -1%, em janeiro; e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com Operador, com variação de -15,7% em fevereiro ante -19,3% em janeiro.

Entretanto, houve intensificação na queda de confiança em setores como Obras de Acabamentos, com variação de -9,1% em fevereiro, contra -5,4% em janeiro; e Obras de Instalações, de -4,6% para -5,5% de janeiro para fevereiro.

Entre os componentes do ICST, continuam negativos os Índice da Situação Atual (ISA-CST) e o Índice de Expectativas (IE-CST). Do trimestre encerrado em janeiro para o finalizado em fevereiro, a variação do ISA passou de -11,5% para -11,1%. Já a variação do IE foi de -6,1% para -5,9%.

O item situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre encerrado em fevereiro. Das 721 empresas consultadas, 34,6% consideraram a situação atual como boa, contra 48,1%, no mesmo período de 2011; enquanto 9,8% a consideraram ruim, contra 5,9% em igual período no ano passado.

As expectativas para os negócios também ajudaram a derrubar o IE-CST, no trimestre encerrado em fevereiro. Dos entrevistados, 49,5% esperam melhora nos negócios nos próximos meses, ante 57,3%, no mesmo período de 2011. Já o contingente que espera piora foi de 3,5% no trimestre encerrado em fevereiro, contra 2% em igual período no ano passado.

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