Economia

Caged: Brasil abre 313.902 vagas formais de trabalho em setembro

2,5 milhões de empregos formais foram criados nos nove primeiros meses de 2021

 (gustavomellossa/Getty Images)

(gustavomellossa/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 26 de outubro de 2021 às 10h03.

Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 10h05.

O Brasil criou 313.902 vagas de emprego formal no mês de setembro e soma 2.512.937 postos de trabalho nos nove primeiros meses de 2021.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho.

O mercado de trabalho formal vem registrando forte recuperação desde julho de 2020 – a exceção foi dezembro, que teve saldo negativo.

A geração de novas vagas no mercado formal é um reflexo da retomada da atividade econômica. Além disso, o programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período subsequente de estabilidade no emprego, contribui para a manutenção desses postos.

Caged X Pnad

O resultado do Caged segue contrastando com o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. A última rodada, divulgada em setembro, apontava que a taxa de desemprego no Brasil foi de 13,7% no trimestre encerrado em julho.

A Pnad considera vagas formais e informais, e apresenta dados trimestrais. Já as informações do Caged refletem números mensais apenas de empregos formais.

Enquanto a pesquisa do IBGE investiga todos os tipos de ocupação, nos mercados formal e informal, além de empresários e funcionários públicos, o Caged só considera aqueles que trabalham com carteira de trabalho assinada.

Acompanhe tudo sobre:CagedDesempregoeconomia-brasileiraEmpregos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor