Cade defende a condenação de cooperativas médicas
Pareceres nesse sentido citam a Coopanest-RN, a Coopanest-PB, a Ceanest e a Servan Anestesiologia e Tratamento de Dor de Campo Grande
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 17h13.
Brasília - A condenação de duas cooperativas e de duas sociedades médicas por infrações à ordem econômica no mercado de prestação de serviços de anestesiologia no Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão e Mato Grosso do Sul está sendo oficialmente defendida pela superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ).
Pareceres nesse sentido, publicados nesta quarta-feira, 5 e sexta-feira, 28, citam a Cooperativa de Médicos Anestesiologistas do Rio Grande do Norte (Coopanest-RN), a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Paraíba (Coopanest-PB), a Central de Anestesia Ltda. (Ceanest) e a Servan Anestesiologia e Tratamento de Dor de Campo Grande.
Em nota, o Cade destaca que em todos os casos foi identificado que as representadas têm como cooperados ou associados parcela significativa dos médicos anestesiologistas do Estado ou do município onde atuam.
Na avaliação da Superintendência do Cade, essa concentração comprometeu a possibilidade de concorrência entre prestadores de serviços de anestesiologia e permitiu a adoção de condutas anticompetitivas. As práticas adotadas pelas cooperativas ou sociedades variam em cada caso.
Algumas das condutas consideradas anticompetitivas envolvem boicotes abusivos e ameaças de descredenciamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a planos de saúde, exigência de exclusividade dos médicos associados, inviabilização de concorrência na contratação de serviços médicos ao SUS, garantindo a contratação das cooperativas com dispensa de licitação, além de acordos de não concorrência entre cooperativas.
A superintendência geral do Cade considera que esse conjunto de práticas extrapolou o direito de associação legítimo dos médicos e teve como objeto elevar o poder de mercado das cooperativas e das sociedades médicas - muitas vezes gerando monopólios na prestação de serviços de anestesiologia. Os processos seguirão para julgamento pelo Tribunal do Cade, responsável pela decisão final.
Brasília - A condenação de duas cooperativas e de duas sociedades médicas por infrações à ordem econômica no mercado de prestação de serviços de anestesiologia no Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão e Mato Grosso do Sul está sendo oficialmente defendida pela superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ).
Pareceres nesse sentido, publicados nesta quarta-feira, 5 e sexta-feira, 28, citam a Cooperativa de Médicos Anestesiologistas do Rio Grande do Norte (Coopanest-RN), a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Paraíba (Coopanest-PB), a Central de Anestesia Ltda. (Ceanest) e a Servan Anestesiologia e Tratamento de Dor de Campo Grande.
Em nota, o Cade destaca que em todos os casos foi identificado que as representadas têm como cooperados ou associados parcela significativa dos médicos anestesiologistas do Estado ou do município onde atuam.
Na avaliação da Superintendência do Cade, essa concentração comprometeu a possibilidade de concorrência entre prestadores de serviços de anestesiologia e permitiu a adoção de condutas anticompetitivas. As práticas adotadas pelas cooperativas ou sociedades variam em cada caso.
Algumas das condutas consideradas anticompetitivas envolvem boicotes abusivos e ameaças de descredenciamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a planos de saúde, exigência de exclusividade dos médicos associados, inviabilização de concorrência na contratação de serviços médicos ao SUS, garantindo a contratação das cooperativas com dispensa de licitação, além de acordos de não concorrência entre cooperativas.
A superintendência geral do Cade considera que esse conjunto de práticas extrapolou o direito de associação legítimo dos médicos e teve como objeto elevar o poder de mercado das cooperativas e das sociedades médicas - muitas vezes gerando monopólios na prestação de serviços de anestesiologia. Os processos seguirão para julgamento pelo Tribunal do Cade, responsável pela decisão final.
Os indícios de infração obtidos nesses e em outros processos semelhantes também levaram a Superintendência Geral do Cade a instaurar, na última sexta-feira, 28, processo administrativo contra a Federação Brasileira de Cooperativas de Anestesiologia (Febracan), a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e um ex-diretor da SBA.
Essas entidades representam em âmbito nacional as cooperativas e sociedades de anestesiologia estaduais, explica o Cade.
Atualizado às 17h12.